Você que me lê, me ajuda a nascer.
segunda-feira, dezembro 17, 2007
Eu dou Bandeira.
Dessa Pessoa que é o Bandeira
Que faz florescer tanta Rosa no meu Grande Sertão
Dedico esse essas linhas macias
Que pelo sim, pelo não
Falam um pouco também de mim
Do que sou então
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Quando estás vestidas,
Ninguém imagina
Os mundos que escondes
Sob as tuas roupas.
(Assim, quando é dia,
Não temos noção
Dos astros que luzem
No profundo céu).
Mas a noite é nua,
E, nua na noite,
Palpitam teus mundos
E os mundos da noite
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João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
Eu particularmente, adoraria conhecer o João. Entre o bar Vinte de Novembro e a Lagoa de Freitas, alguma coisa poderia acontecer. Mas se ele mesmo assim na Lagoa se atirasse, não que isso de todo me desapontasse: adoro homens de coragem, um tanto desesperados e outro tanto tresloucados. Intensidade é a alma desse negócio todo a que deram o nome de amor.
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