Você que me lê, me ajuda a nascer.

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Apressada.

Lembra da frase que eu escrevi o amor tem pressa Pois sim, e como tem. Não, nunca liguei muito de não ser correspondida, mas agora a cabeça dói, meu coração pede um pouco de amor, um pouco de amor de manhã cedo, para que eu possa mandar mensagens de bom dia, um pouco de amor de tardezinha, quando o tempo fecha e um onde você está agora? me deixaria com um sorriso nos lábios, e à noite, quando a cabeça teima em doer, eu ligaria para ouvir um meu bem, meu bem, o fim de semana se aproxima... Estarei louca? Estarei louca em ter pressa de amar? Acima e além de tudo, dessa chuva toda e louca, quero muito ser amada. E não posso negar, por que descobri que falar faz bem (curei duas loucuras há pouco tempo só de falar delas, sumiram, sumiram, fingidas loucuras covardes), escrever um outro tanto de bem, mas o que me faria bem mesmo era ouvir um sim, pois não. Não, um sim sem pois não, posto que pois não tem um advérbio de negação, e me deixaria na dúvida, e dúvida eu não quero, já tenho todas que preciso. Sim, estou me sentindo sozinha. Isso é ruim pacas. Pior ainda quando a sua sólidão só tem companhia com a companhia de uma certa pessoa. E eu nem sei se ela me dá bola. Ou se sou eu apressada demais. Mas quando quero, eu quero ver, tocar, sentir, cheirar, e se me quisessem, não iam querer me ver-tocar-sentir-cheirar também? Mesmo com todo o caos do trãnsito (que deveria se chamar parado e não trânsito, posto que não se sai do lugar), com a chuva fora de hora e os ônibus que atrasam, as pessoas que querem se amar não dão um jeito? Só quem tem pressa de amar, você me responderia, eu diria sim, sim. E talvez você emendasse: Quer romance, compra um livro Aí, depois dessa, eu ia passar roupa e pensar nele, que é sempre mais divertido.

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