Você que me lê, me ajuda a nascer.

terça-feira, setembro 18, 2007

Minino Bunito, aaai.

Eu sei onde tu tá. Num dianta se esconder. Enquanto isso, vou pitando o cachimbo de Drummond. Escrevinhando nas paredes igual Lemisnky. Não tenho pressa. Quem tem raiva é o amor. O meu. Que é seu. E não te importa. Aha, escrevi pra ele numa carta que nunca cheguei a fazê-lo ler (por que pôr-do-sol na Ribeira acabou e ele não chegou, partida de futebol e telefone sem torre pra dar sinal): No terreno da escrita, sou rainha, mando bem em verso e prosa Devia ter completado: Mas perto de tu desmancho Igual caldinho de sururu Meu coração na tua mão quente Vivo E sangue Pulula Bate lá no céu da boca Volta pra embrulhar estômago Ai Nem ia escrever isso. Deixa pra lá.

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