Você que me lê, me ajuda a nascer.
sábado, junho 16, 2007
Vida besta.
Só boas notícias hoje.
Mas ontem fui dormir com pensamentos tristes na cabeça.
Violência, essas coisas.
Não era medo, era só desconforto.
Tristeza, enfim.
O que vai ser das crianças? Elas não são o futuro, elas são o presente, já estão aí, se entupindo de Mc Lanche Feliz e vendo filme feio na TV', novela besta na TV', briga na sala, tiro na rua, essas coisas.
Não quero pensar tanto nisso, me deprime pensar na violência que me acompanha o tempo todo, em todos os lugares, de todos os tipos, no meu trabalho e ao redor de mim, não sou Polyana nem Alice, não sou boba, mas não dá, senão meu coração vai explodir aqui dentro, de tristeza ante às forças da vida, forças que eu não controlo, como alguém morto quando você passa naquela mesma rua de sempre, aí você sem querer tropeça no pé do morto, o sino da igreja toca sete vezes, é hora de entrar no serviço. Só isso.
Hoje eu acho que eu sou inteligente. Pelo menos um pouco, vai, deixa.
Me escreveu dizendo: Lembro da gente junto, fazendo piada.
Bobagem. Pura bobagem. Não dói nem nada, mas não quero mais saber de você. E nem nunca existiu nós.
Todos esses dias, mas do que nunca e mais do que antes, sinto uma vontade imensa de escrever. Escrever sobre as mínimas coisas que me acontecem e quando me acontecem, guardar frases e palavras o tempo inteiro, aqui dentro, para depois inventar uma história linda. Tive idéias de começar uma série de contos pra lá de picantes, só com homens que eu admiro, como Pedro Juán ou Santiago Gamboa. Acho que eles iam adorar ler isso. Acho que isso me anima mais ainda.
Engraçado, adoro fotografias, mas não minhas, não das minhas coisas. Sempre achei que minhas cartas, textos e pequenas poesias retratam muito mais quem sou do que um sorriso bonito numa foto.
Não por acaso. Um filme triste, sobre a emergência de fazer a vida ter sentido. Vale a pena.
E finalmente, sim, sim, sim, eu esqueci tudo isso, você e o quanto me fez bem, mas o quanto era mentira também, eu esqueci você quando desisti do celular. "Apenas não te quero mais".
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