Você que me lê, me ajuda a nascer.
segunda-feira, maio 21, 2007
Estranho se...
Se eu dissesse que coisas e pessoas ainda me afetam como se eu tivesse 16 anos? Cresci e não cresci. Amadureci mas ainda gosto do verde. Sou de Oxóssi, dizem.
As coisas e pessoas me tocam, mais que vento em dia forte, em dia frio. Ainda não sei lidar com tanta coisa! Mas não desgosto da vida, sou feliz desajeitada com palavras e lugares, sou pedra, frágil e então sorrio, quando mãos e bocas não sabem onde se colocam, fico quieta, mas aqui dentro, muito sentimento.
O que é o amor? "Não sei explicar". "Eu também não". Então tá, vem aqui, me dá a mão, senta no meu colo, deixa eu te fazer um cafuné. Seria bom se aí o mundo parasse, a gente ficasse voltando a fita algum tempo, só pra se acostumar, sensação boa de paz e felicidade, eu não controlo nada, mas queria, por um dia, fechar os olhinhos sem me preocupar com o que vai acontecer, assim, amanhã. E você?
Melancolia. Palavra bonita. Eu gosto. Bucolismo. Tudo isso é tão... tão... tão... tarde de segunda se esvaindo pelos meus dedos, é quase concreto. Queria poesia concreta para te convencer que sou de verdade, mulher real, que é linda, mas que também faz um monte de besteiras.
Quanto mais eu sei das coisas, menos eu vivo. Esqueço o livro entreaberto, e vou viver a vida. Quando nada ajuda, ouça uma música idiota, dance, dance, dance, na frente do espelho, a mais não poder, faça caras e bocas, vista uma roupa que você nunca usaria para sair, faça caretas, invente personagens.. eu faço, e o que eu sinto depois... é só calma.
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