Você que me lê, me ajuda a nascer.
segunda-feira, março 06, 2006
Não há título provável.
Corro pra lá e pra cá e agora o Burke deu pra ficar me olhando meio assim insinuando que eu não vou conseguir lê-lo e que não vou entender a Nova História. Aha, bobo, eu já faço Nova História dos tempos. Ehehehehe.
Comecei a estudar de novo, mas alô povão agora é sério, eu sempre estudei, mas voltei a frequentar aulas e isso me faz um bem enorme. Ô se faz. E nesses últimos dias escrevi umas cinco cartas, fazia tempo que eu não tinha tempo, e eu nem tinha tanto tempo assim, mas arrumei tempo, sabe como é que é?
Tudo que eu preciso é organizar meu tempo, ainda não sei fazer isso, mas estou adorando experimentar. Ainda posso me dar ao luxo de experimentar. Que luxo. Ando descrente e me surpreendo. Não descrente de amor e amor pra dar, dar, dar, mas torço o nariz e quase a cara inteira quando me dizem algo muito sério. No fundo, eu sempre acho que é mais um que me prega uma peça.
Preciso mesmo arrumar um namorado? Não. Me disseram que eu sou ótima sozinha. Apesar de querer cuidar de todo mundo que eu amo, eu estou bem assim. Demorei pra entender que eu posso ser feliz sozinha, as pessoas chegam em você e fazem tsc, tsc quando você é bonita, inteligente e está sozinha. Quer saber? Tsctsc pra vocês também.
Uma das minhas melhores amigas fez aniversário no sábado. E eu te amo. Nada mais a declarar, por que estou longe e não sei como fazer mais isso direito, tou ficando velha e rabugenta e sem tempo pra entender as coisas, por exemplo, por que é que as pessoas que eu amo ficam longe, ou sou eu que fico, ainda não sei direito como acontece isso, só sei que tem umas bem longe, lá depois do oceano, e que eu queria só pegar no colo, ou receber colo, e tem outras logo ali, que eu queria ensinar como se faz um macarrão, como eu tempero o meu feijão, mas eu também não posso. E eu não entendo a vida e digo que ela é injusta, mesmo que eu seja feliz, eu chamo a vida de injusta e fico zangada.
Queria poder ter 4 ouvidos e 2 mp3 players pra ouvir simultaneamente tudo o que eu acabo encontrando de Odetta, Paxton, Woody e todo esse povo. Queria que o mundo que eu vivo fossem duas caixa de alto-falantes enormes, pra quando eu saísse apressada e esquecesse das pilhas, continuasse ouvindo Woody me cantar "This Land is our Land..." que droga.
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2 comentários:
tô de volta, e escrevendo...
molti bacios...
E você tinha ido?
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