Você que me lê, me ajuda a nascer.
quinta-feira, março 30, 2006
Bofetada.
Muita realidade pra minha cabeça. Tem uns amigos que me fazem esse favor, de me trazer de volta. É um caminho looongo. Mas eu sempre volto.
E aí é que eu me pergunto, se não vale a pena ser meio louca também, vale a pena um pouco de tudo. Eu estava aqui endoidecendo e não sabia ainda se era justo. Comigo, com outras pessoas.
Sabe o que eu deveria fazer? Passar o 21 de abril na praia, em Salvador. Mas eu devo mesmo ser muito boba pra fazer isso.
Se você tivesse um Giulio na sua vida, ia entender o que eu estou falando quando escrevo aqui felicidade. Ele deve ter menos de 100 cm, mas é o amor da minha vida. Acorda e já me olha com uns olhões enormes, do tipo: Você chegou, tá aí... e sorri um sorrisinho contido, me chama pra perto e me dá beijo de borboleta. Se eu insisto em ficar longe, ele me pisca o olho, contando segredos. Eu não tenho o que fazer, só sorrir. Mas ainda é pouco, então eu chego perto e abraço forte aquela coisinha pequena que no fim das contas passa a ser um dos motivos da minha felicidade.
Estou cheia de problemas, mas eu não consigo ficar triste. Estou quase indo ao terapeuta, perguntar se é grave ficar rindo à toa mesmo cheia de coisas para fazer na vida, decisões a tomar. Deve ser normal, mas não no Brasil.
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