Eu amo o cheiro das frutas quando estão quase a madurar. Já escrevi poesia ao cheiro de mangas maduras. Invade a casa, goiabas, mangas e abacaxis, cheiros e sabores que lembram tempos e que me lembram que estou em casa, mais uma vez.
De manhã cedo, aqui, passa o moço vendendo tempero e frutas. Depois, o moço da uva sem caroço, que eu até já contei aqui. Eu adoro essas coisas. Essas gentes todas que passam na rua oferecendo coisas, sem pudor algum. Eles me acordam para a vida que vale a pena, para o que é preciso, para o que tem que fazer andar, para o necessário. Sempre.
Fico querendo às vezes escrever coisas que parecem não ter nenhuma conexão, mas que fazem completo sentido para mim. Não sei o que quem lê e me ajuda a nascer pensa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário