Logo hoje que eu esqueci meu celular carregando em alguma tomada do universo, eu queria dizer a ele que eu aceito o amor que ele tem para me dar. Eu quero, eu aceito, eu gosto, eu respeito, eu estou perto, eu ouço, eu falo, eu falo, eu falo muito.
O celular não está aqui mas minha vontade de dizer te quero bem atravessa essa cidade e vai parar num certo pé de ladeira numa cidade chamada São Salvador. Ele não está aqui e sei também que tem dúvidas se faz a coisa certa quando não se joga pro amor que nem sabe existir. Eu tenho medos, mas não tenho dúvidas: eu quero continuar a sentir o que sinto por ele, uma coisa que sinto mesmo quando não o vejo e nem falo com ele, mas todas as vezes em que o vejo, sem camisa ou arrumado, fazendo um jantar ou simplesmente sorrindo, me esperando em frente à farmácia perto de casa, segurando minha bolsa mas sem saber se pode pegar na minha mão. Esse sentir é mais sentido e eu me pergunto como é que eu consigo dormir sem ele, acordar sem ele, sorrir sem ele, como é que eu consigo.
Eu certamente consigo porque sei que ele existe e está lá, pensando em tudo que escrevi, lendo também, falando de mim ou pensando em mim, eu adoro cada coisa boba que ele diz, é simples como quando prefere meu cabelo como ele é sem ninguém perguntar mais nada. E ele repete que gosta, e ele diz linda, ele diz.
Logo hoje que eu esqueci meu celular e eu queria dizer que
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