Você que me lê, me ajuda a nascer.

sexta-feira, abril 27, 2007

Pedrinha de Aruanda.

Rita Ribeiro. Rosa Passos. Caetano Veloso. Gal Costa. Maria Betânia. Eu poderia falar tantos outros e outras, mas prefiro me calar e postar uma música de Gerônimo, que desde que eu acreditava em deus lá na Bahia me acompanha, eu ouço essa música e um espírito se apodera de mim, então eu não posso ter walkman nem mp3, por que senão eu rodo a baiana no meio do mundo. É d'Oxum Gerônimo Composição: Indisponível Nessa cidade todo mundo é d'Oxum Homem, menino, menina, mulher Toda essa gente irradia magia Presente na água doce Presente na água salgada Presente na água doce Presente na água salgada E toda cidade brilha Seja tenente ou filho de pescador Ou importante desembargador Se der presente é tudo uma coisa só A força que mora n'água Não faz distinção de cor E toda cidade é d'Oxum É d'Oxum É d'Oxum Eu vou navegar Eu vou navegar nas ondas do mar Eu vou navegar nas ondas do mar Iá aguibá Oxum aurá olu adupé _____________________________________________________________________________________ Paulistano e paulistana parece que sorri quando o dia tá feio. Hoje, dia chuvoso, todo mundo meio alegrinho parecendo pinto ensopado em todos os lugares. O sol não é bem-vindo aqui. Humpf.

quinta-feira, abril 26, 2007




Deserto.

Será você?

Me chamaram para fundar uma associação de drogados e drogadas do Skype. Ahahaha. Divertido isso. Mas eu acredito em tudo que me dizem. Decidi esperar um pouco mais. Decidi fazer cinema, fazer fotografia, fazer História (de novo?). Decidi esperar e viver, enfim. Faço contas, faço promessas, mas o que importa mesmo é ser feliz. Ou não?

São Paulo, ame-a ou deixe-a. Pelo menos no feriado.


terça-feira, abril 24, 2007

Bahia, música, felicidade.

Combinação perfeita. Sei que vou viajar, nem importa quanto de grana tenho no bolso, então estou feliz, ouvindo os sons de uns atabaques que me lembram o calor de Salvador e a areia da praia que enche o meu biquíni, não quero mais nada, hoje foi o dia que eu tive certeza que posso atacar você. A vida é tão boinha, estou feliz, amanhã é paralisação, e vamos parar, todos nós vespertinos, ufa, estou satisfeita. Libero Badaró, amanhã. _____________________________________________________________________________________ Eu fico boba e ouço coisas bobas. Ivete tem o poder de me lembrar a Bahia o tempo todo. Digam o que quiserem de mim, tou nem-aí. É a única cantora que eu ouço de lá, e a Margareth. Não sei por que, faz muito parte da minha vida ali, todas as suas canções e trejeitos. E vocês sabem, a gente sempre conhece alguém que conhece alguém que conhece ela, e eu conheço alguém que conhece ela, então... eu sei, ela é aquilo ali tudo mesmo. Oh. Deixo Ivete Sangalo Composição: Sergio Passos / Jorge Papapá Eu me lembro sempre onde quer que eu vá Só um pensamento em qualquer lugar Só penso em você Em querer te encontrar Só penso em você Em querer te encontrar Lembro daquele beijo que você me deu Que até hoje está gravado em mim Quando a noite vem Fico louco pra dormir Só pra ter você nos meus sonhos Me falando coisas de amor Sinto que me perco no tempo, Debaixo do meu cobertor Eu faria tudo pra não te perder Assim... Mas o dia vem e deixo você ir Lembro daquele beijo que você me deu Que até hoje está gravado em mim Quando a noite vem Fico louco pra dormir Só pra ter você nos meus sonhos Me falando coisas de amor Sinto que me perco no tempo, Debaixo do meu cobertor

domingo, abril 22, 2007

Sushi. E você.

Sushi é bom. Mas você é melhor. Comida japonesa, na melhor das tradições, sem sapatos, sentada num tatame, é bom. Mas com você é melhor. Comer com pauzinhos é bom, é divertido. Mas ouvir você sorrir é melhor. Wasabi é coisa forte. Mas ver você me olhar falar é mais forte ainda. Saquê? Perfeito. Mas dividir o último com você é coisa pra nunca esquecer. Sushi é bom. Mas comer você deve ser melhor ainda.

sábado, abril 21, 2007

Hüzün.

Huzun é melancolia no livro de Pamuk. Tenho que ter esse livro. Enquando protelo, vou me deliciando com os artigos, que vão me atiçando. Atice-se você também. Procure na internet Istambul, de Pamuk. Ultimamente, livros como esse têm me seduzido. Mas eu também sei que tenho que terminar de ler Os Irmãos Karamazov, de você-sabe-quem. Ainda mais agora, com Revolução Russa na minha cabeça. Hunzun, com dois pontinhos em cima dos u's, eu também sinto em São Paulo, quando volto pra casa no domingo à noite, pensando no filme que vi friozinho, barulho chato do motor do ônibus na minha cabeça. Tá tudo tão vazio nessas horas que quase sempre quem senta lá no fundo arrisca acender um cigarro. Fuma até o fim. É isso. Numa cidade como São Paulo, é de se emocionar quando uma mocinha é assaltada no ponto de ônibus e um monte de pessoas empreendem uma caçada ao moleque pelas ruas; até o motorista do ônibus em que eu estava conduzia a operação. Vai por aqui, por ali, ele dizia. Ninguém me contou, eu vi. Esse ano, eu não tenho crianças. Me deram uma classe de anjos. Sim, anjos falam palavrão, eles aprendem com os adultos. São chatos e chatas às vezes, mas sempre aprendem com adultos. Como diz a Tatiana Belinky, adulto só atrapalha. Tentemos ser crianças, mais vezes, e melhor.

quarta-feira, abril 18, 2007

O que é a realidade?

Coisa como essa que me aconteceu hoje fazem você se perguntar o que é essa tal realidade. Eu tinha certeza que havia pago uma conta, e então me disseram que não. E o comprovante. O danado do papelzinho amarelo sumiu, mas eu jurava que havia pago, e pior, jurava que havia visto o papel na semana passada. Mas como não o achava, comecei a pensar se havia realmente pago e se não teria eu havido um surto louco. Nada que uma boa faxina não faça por você. Atrás da cômoda. Ufa, aliviada. Mas então você pensa: seria realidade se eu não tivesse achado o papel? A realidade só seria uma: a que o SERASA já havia me mandado uma cartinha, e que eu teria que desembolsar a grana de novo (quer dizer, esse de novo só existe aqui por que achei o papel... não fosse ele, eu não acreditaria no pagamento da conta). Em suma: a realidade, essa que você se apega tanto para não acreditar em deus ou no diabo, também só existe na sua cabeça. Eu errei feio. Ontem foi paralisação e eu não parei. Estou me sentindo um cocozinho. Deveria ter parado, errei, errei. Não sei como expurgar a minha sensação horrível de idiota política. Não vai acontecer mais, prometo pra mim mesmo. 10 de maio vem aí. Quero minha mãe.

segunda-feira, abril 16, 2007

Ele vai chegar.

Vai chegar, e vai embora. E vai voltar. Mas espero que ele chegue, feliz, sorrindo, gesticulando e com os olhos brilhando. Só isso vai me fazer a mulher mais feliz do mundo. Eu sempre digo isso aqui, tem tanta coisa que acontece que eu queria escrever na hora exata que acontece, como quando eu estou na aula e me acontece um insight, tenho pensamentos sujos e agressivos mas também coisas bonitas e construtivas, fora tudo aquilo que eu não consigo dizer direito e no meu pensamento é só um monte de palavras soltas... E a escrita transforma tudo, recriemos todas as verdades do ditas mundo, mudemos as leis impressas, Babel de cores e mosaicos. E fim.

sexta-feira, abril 13, 2007

Videolarigolongia.

Não consegui. Eu, tão forte, que nem faço cara pra injeção, sugestionada que fui, travei e não consegui fazer a tal da video. Parecia divertido, mas me apavorou. Deixa pra lá, senão eu choro. O mais legal de tudo foi, no meio da tristeza e da baixa estima, mandar um sms falando de tpm e receber uma mensagem de volta, no meio da noite, falando que tinha adorado tudo aquilo. Ehehehe, fechei os olhinhos e voltei a dormir, com um sorriso de verdade no rosto. Depois de velha, comecei a gostar de matemática. É mesmo uma coisa muito legal, não era conversa da minha professora. Das minhas professoras, por que todas elas me diziam e eu não queria acreditar. Eu só queria saber mais, pra falar mais de matemática, com mais paixão e segurança. Aconteceu uma coisa chata, mas já passou. Queria ser menos apegada, mas olho para os meus livros, eu normalmente compro livros que não consigo na biblioteca, mas eu gosto de tê-los, eu gasto dinheiro com livros, tanto dinheiro, e depois pra comprar um guarda-roupa eu passo anos, sem hipérboles, fazem quase 2 anos que preciso de um e não consigo comprar, é isso, mas livro e cd e dvd eu compro de olho fechado, vai entender, mas eu queria me desapegar de tudo isso, deixar aí, como fazem pessoas que conheço. Meu ponto fraco. Pronto, disse. Você sempre pensa que as pessoas vão se consertar quando tu dá um pé na bunda delas, essas coisas. Mas a vida vem e te ensina que não é assim, não é no seu tempo, tem tanta gente que perde o trem, te perde, perde tanta coisa, é isso, então se acalma, se acomoda, dá um tempo, eu acredito ainda nisso, que as pessoas acabam se ferrando ou se dando bem e depois de um tempo a ficha cai, uma hora cai, sei lá, é bobagem tudo isso, mas eu sigo acreditando. Pra mim sempre deu certo. Quem ri por último ri melhor. Mesmo atrasado.

terça-feira, abril 10, 2007

Beijinho.

O moço da padaria, que menino mau, me olha e me pergunta: Quer beijinho? Nada mais nada menos que aqueles beijinhos de côco, coisa de padaria mesmo. E eu doida para conquistar o coração de alguém. Ai, ai. Mas só em saber que muita gente reconhece o quanto eu sou gostosa, divertida e tudo mais que eu sou meeeesmo, fico melhor, respiro aliviada. Vou até dormir em paz.

terça-feira, abril 03, 2007

Esquecida.

Eu vou para Ilha Grande, e tu? Esqueci daqui, esqueci de tudo, estou ocupada, bah.