Quando mandam falar sobre mim, eu penso em dizer "ah, quer saber quem sou eu?", e então tenho vontade de responder, eu sou aquela mulherzinha esquisita que aparece na página 47 do romance do Camus, O Estrangeiro, folheando revistas e fazendo anotações, compenetrada, que conta as moedas e não dá gorjeta, sai apressada, mesmo não sabendo para onde vai.
Que dias, que semana. Mais pessoas sacanas, mais pessoas insensíveis no mundo, e eu ali triste por que elas existem e enfeiam a minha vida bacana, que coisa mais chata. E hoje eu irritada que estou daria de tudo para precisar ligar em algum banco, só pra ter que falar um monte de asneiras, mas não tinha nada nem ninguém pra reclamar, a não ser com atendentes da OCA. Prrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.
A saudade me consome. O Pepu tentou me ensinar a não sentir saudades. Eu não quis aprender, achei demodê. Demodê é sofrer, minha gente, é sofrer.
A vida nesses dias só tem graça por que você sabe que vai chegar em casa, tomar um banho, ligar o computador, e encontrar uma pessoa como o Mario. Alguém como ele é o único que pode salvar o seu dia. A sua semana. E mais não digo, vai parecer coisa de menina apaixonada.
Ma', esse post é seu. Olha ele aí, rindo, só pra variar:
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