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segunda-feira, janeiro 06, 2025

Dopamina: a molécula do desejo, de Daniel Z. Lieberman e Michael E. Long.


Terminei o livro animada com a ideia de ter aprendido mais sobre mim e sobre áreas de estudo que eu não domino. Tenho dificuldades em acreditar piamente em qualquer coisa que queira me dizer que resultados são deterministas e definem coisas. Estou mais para combinação de resultados para compreender fenômenos. Aprender sobre dopamina é mais um desses temas que nos ajuda a entender o complexo quebra-cabeça que são as pessoas.

Não define o desenho do quebra-cabeça, mas colabora com algumas peças. Isso é muito massa. Durante a leitura do livro, fiquei me perguntando como sou e como ajo frente à situações que "exigem" mais ou menos dopamina. Foi gostoso perceber também que o caminho que tento seguir, o de menos tela e aplicativos e mais presença pode ajudar a encontrar a harmonia nos dias atuais, em que buscamos prazer imediato e muitas vezes irrefreado. 

Atividades manuais dão prazer enorme e agora eu entendo mais ainda porque. Por isso gosto tanto de escrever cartas (preciso voltar a fazer isso). A sensação que sempre tive e a presença exigida talvez sejam responsáveis por ser como sou hoje. Isso é incrível. Quando falo em escrever cartas hoje, é coisa de uma por mês, mas já tive tempos na vida - período da graduação - em  que eu escrevia cartas todos os dias.

Todos os dias. 


Daniel Z. Lieberman e Michael E. Long



 

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