Você que me lê, me ajuda a nascer.

quarta-feira, novembro 02, 2022

Carcereiros, Drauzio Varella.

Vi a série (ou foi filme?) e aí, ouvindo o podcast de Mano com Drauzio lembrei de comprar o livro. Uma coisa puxa a outra, não é mesmo? Agora preciso ver Zellig de Allen (mas eu defini que não veria filme de gente envolvida com pedofilia, não foi por isso que parei de assistir filmes dele? Eu nunca entendi aquela história direito, nem a o Polanski, mas também parei de ver filmes dele), mas não. 


O livro é muito bem escrito, como todos as outras coisas que Drauzio faz. Recomendo, se você gosta de saber sobre a vida no cárcere, o livro traz um pouco desse universo tentando olhá-lo a partir de outro ponto de vista, tão interessante quanto a do médico.

Drauzio não deixa de fazer denúncias e de tocar o dedo na ferida de temas como tortura, encarceramento da população negra, racismo, preconceito, privação de direitos e tudo o mais, sempre dando sua opinião e mostrando o lugar que ocupa nisso tudo, coisa que as pessoas brancas quase nunca fazem quando escrevem livros com essas temáticas. 

Eu adoro ler sobre mundos que não conheço. É assim com boxe e cárcere, por exemplo. Uma vez, namorei com um arqueólogo. Foi incrível saber do mundo debaixo da água também. Suspiro vontades de novos mundos sempre.
 
Drauzio Varella

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