Você que me lê, me ajuda a nascer.

quinta-feira, novembro 19, 2020

Água de Barrela, Eliane Cruz.



Há algum tempo quero ler este livro, só agora é que consegui terminar. Em certo sentido, lembrou-me a narrativa de "Um defeito de cor", mas acredito que aqui a história me soa mais autêntica, uma vez que a autora traz reminiscências de uma história familiar - entremeada com a história do Brasil, algo que eu gostaria de ver mais diluído, assim como no outro livro citado - para dar conta de escrever sobre sentimentos tão nossos relacionados à escravização e a forma como fizemos para continuar vivas num país que até hoje não se decidiu se dele fazemos parte ou não.

Não tenho muito o que dizer, talvez porque agora não seja o tempo em que eu esteja interessada em ler sobre os temas relacionados no livro. Não quero dizer com isso que ele não deve ser lido. Aqui não me ocupo de uma resenha organizada nem nada, é muito fácil achar essas coisas aí pela Internet, com pessoas muito mais tarimbadas do que eu. Aqui ocupo-me de sentimentos, sensações, falo como leitora, como alguém que se encanta com a palavra mais do que com roupa nova.

E o que eu quero ler, então? Estou assim inclinada para livros como "Um casamento americano", que falei aqui. Coisas como As Alegrias da Maternidade ou... vou ler o novo de Obioma. Me falaram muito bem de Torto Arado, de Itamar Vieira. Estão todos na lista, como sempre. 

Tenho ao lado da minha estação de trabalho, todos os livros de literatura que preciso e quero ler. Vou ler, vou contar aqui.

Eu sempre digo leiam tudo, porque eu li tudo que me chegou às mãos quando eu não podia escolher e isso me formou leitora. Escolham, leiam, não gostem, mudem de ideia. Mas nunca deixem de acreditar nas palavras.


                                                                                                                Eliane Cruz

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