Bagunçadamente depois de uma xícara de café (sem açúcar, por favor), eis que me encontro.
Ao pé da ladeira, e rolando ainda, ladeira abaixo. Ainda tem ladeira pra rolar.
Quero parar mas, se o tempo não para, eu também não posso fazer isso?
Gosto de pensar no tempo. De acreditar que eu poderia brincar com ele. Controlar, não. Eu já sei que não. Eu já sei que não posso controlar o tempo (ou um monte de outras coisas, como meu humor ou se vou precisar me prevenir melhor de dores que chegam com alguma beleza) e nem como as pessoas se comportam. Eu já me perdoo por esperar controlar, eu já me perdoo por não querer controlar um monte de coisas.
Talvez o tempo pare. O tempo parou para coisas que eu não queria que ele parasse.
Faz muito tempo que eu não gosto de ninguém. Então, é assim, de todos estes textos que escrevo aqui, sobre apaixonar-se e estar gostando de alguém, a verdade é que por nenhum deles eu fiz muita coisa ou quis fazer mais. Eu me apaixonei sim, mas só até quando foi confortável para mim. Foi isso. E aí eu penso, que gostar, gostar mesmo, faz muito tempo.
De um tempo lá atrás, em que vi estrelas num céu de São Paulo e um príncipe me apareceu.
E ele foi embora, eu fui atrás. Mas ele me disse não. E meu coração, embora, finja fazer mil viagens, fica batendo, parado, naquela estação.
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