Se alguém me vir estudando, não vai acreditar. Eu posso parar no meio de um parágrafo, mandar um email e depois botar pra tocar:
Whitney é massa.
Isso acontece quase sempre. Sinto falta de música e ela vem soprando no ouvido, aí tenho de ouvir. Tem de ser na hora que a vontade vem, aí eu paro, escuto, escrevo aqui, volto pro parágrafo cheio de emoção, pra ler, escrever. A escrita sai melhor, mais bonita, com emoção.
Quando eu estava escrevendo a tese tinha muito isso, hoje eu abro e não acredito que eu escrevi um monte de coisa que tem ali. Porque acho bonito, bonito mesmo. O jeito que escrevi, as coisas que eu falei. Acabei de ler o resumo de novo e fico pensando onde eu estava quando escrevi aquilo. Foi em Salvador, foi no Porto, foi em São Francisco? Não lembro mais, fiz muitos retoques, refiz tantas vezes.
Sinto saudade de Manela nesse exato momento. Ela tem uma cara desconfiada que só as grandes pesquisadoras tem. Uma cara de desconfiada sem parecer pedante. Só desconfia e está ali, só isso. E te provoca. Você vai pra casa cheia de ideias e com vontade de ter a mesma cara e de ter algo legal pra dizer pra ela quando a encontrar de novo. Pra ver a cara se desfazer, ou se fazer de novo, na sua frente. Uma emoção diferente e boba apareceu aqui. Eu sempre quis ter uma pessoa assim na minha vida acadêmica, encontrei. Não preciso de um monte delas, pra essa vida só Manela já deu conta me fazer entender que esses encontros são possíveis. Depois dela, já apareceram outros. Mas ela foi mesmo maravilhosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário