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quarta-feira, janeiro 25, 2017

Moonlight.


3 comentários:

Cássio Serafim disse...

Assisti ao Moonlight ontem. Sei que é uma história de histórias. Quero dizer: uma histórias de trajetórias que, direta ou indiretamente, convergem para Chiron. Sei disto. Não obstante, - e lutando sem dificuldades contra generalizações, pois Chiron não representa todos os homens não heterossexuais, sejam negros sejam de outro pertencimento racial, em condições de vulnerabilidade consideradas extremas -, da sala de projeções saí com questões a pensar, sobretudo, a respeito das nossas formas de sujetivações, especialmente em relação a nós, homens, embora não exclusivamente.

Os atores são muito bons. Conhecia alguns trabalhos de Naomie Harris, a atriz que interpretou a mãe de Chiron. Já gostava do seu trabalho. Acho que o elenco do filme é muito bom. E isto faz uma grande diferença! Por isto e pelo enredo e da produção e tudo (apesar dos cortes bruscos em alguns trechos da narrativa), considero que o filme desfaz fronteiras, translada entre fronteiras existentes nos nossos esquemas (mentais e não-mentais) de raça, gênero, sexualidade.

Migh Danae disse...

Te mandei um email respondendo o que acho. Acho que concordamos sobre o elenco, mas isso não retira os 'problemas' do filme. Eu mesma tinha gostado mas, olhando, atentamente, com a ajuda de um amigo (Hugo), consegui chegar em outras paragens e desgostar do filme. O que é uma pena, pois tinha tudo pra ser ótimo.
Eu não gosto de muita coisa, mas continuo vendo...

Hugo disse...

o blog Afroguerrilha publicou: "Moonlight não é um filme sobre sexualidade, como algumas resenhas tem classificado, mas sobre a humanidade de pessoas negras", veja você, justamente por não ser um filme sobre sexualidade, que Moonlight não consegue humanizar, percebe.