Você que me lê, me ajuda a nascer.

sábado, fevereiro 06, 2016

Macunaíma.

Disseram que era pra ler e eu tou lendo. Eu estava achando bom, mas cansei. Vou terminar só porque dez entre dez pessoas dizem que é um romance de formação e todo aquele blá-blá-blá sobre a formação do Brasil e do povo brasileiro, que tem de ler, o mesmo que dizem pro romance de Gilberto Freire,  o tal Casa-Grande e Senzala. Ops! Esse não é romance, é um livro de sociologia... falha nossa. 
Eu sempre pirei em Macunaíma porque foi Otelo quem fez no cinema,  sempre pirei pra ler só por causa disso. Por isso é tão importante nos sentir representados,  isso me fez querer ler Macunaíma,  e talvez eu gostasse mais ainda de ler se não tivesse passado minha adolescência lendo livros como A servidão humana, de um cara chamado Somerset Maugham (que nunca mais nem ouvi falar...) e Papillon... 
 Grande Otelo em cena de Macunaíma, 1969.


Mas taí, Mário de Andrade era negro e eu só descobri isso muito tempo depois. Ele também é um cara importante na minha área pelo que fez com relação à educação da infância em São Paulo, os tais parques infantis. Ainda hoje em São Paulo é possível estudar em escolas da rede municipal com a estrutura dos parques infantis de Mário, taí uma boa coisa,  reformar essas escolas, tombar,  pra voltar a ser referência. 




(botei mário de andrade parques infantis são paulo no Google e saiu isso tudo aí)

Cabra bom esse seu Mário. 















Acabei achando até uma exposição sobre o assunto

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