Disseram que era pra ler e eu tou lendo. Eu estava achando bom, mas cansei. Vou terminar só porque dez entre dez pessoas dizem que é um romance de formação e todo aquele blá-blá-blá sobre a formação do Brasil e do povo brasileiro, que tem de ler, o mesmo que dizem pro romance de Gilberto Freire, o tal Casa-Grande e Senzala. Ops! Esse não é romance, é um livro de sociologia... falha nossa.
Eu sempre pirei em Macunaíma porque foi Otelo quem fez no cinema, sempre pirei pra ler só por causa disso. Por isso é tão importante nos sentir representados, isso me fez querer ler Macunaíma, e talvez eu gostasse mais ainda de ler se não tivesse passado minha adolescência lendo livros como A servidão humana, de um cara chamado Somerset Maugham (que nunca mais nem ouvi falar...) e Papillon...
Grande Otelo em cena de Macunaíma, 1969.
Mas taí, Mário de Andrade era negro e eu só descobri isso muito tempo depois. Ele também é um cara importante na minha área pelo que fez com relação à educação da infância em São Paulo, os tais parques infantis. Ainda hoje em São Paulo é possível estudar em escolas da rede municipal com a estrutura dos parques infantis de Mário, taí uma boa coisa, reformar essas escolas, tombar, pra voltar a ser referência.
(botei mário de andrade parques infantis são paulo no Google e saiu isso tudo aí)
Cabra bom esse seu Mário.
Acabei achando até uma exposição sobre o assunto.
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