Você que me lê, me ajuda a nascer.

segunda-feira, novembro 03, 2014

Simpatia, quase amor.

Quer um café?

Não quero que levantes, fique aqui comigo

E me inundou de alegria essa bobagenzinha dita assim por nada, do nada, no meio do filme. Porque eu gosto de mimos assim como ele, que gosta e que também me faz. Como da vez que ele disse

vem aqui, toma café junto a cama, quero te ver, já vais embora e fico sem ti

Suspiro fundo e choro quando ouço Latch de Sam Smith em versão acústica, sem nem me atentar para a letra, mas que é também uma letra que parece com o que eu sinto. Não estou preocupada com o que vai ser, quem me lê aqui sabe que nunca estou. Estou mais preocupada em sentir.

Sentir é melhor do que saber

Mas é que as coisas que ele me diz, são tão coisas que eu quis, eu esperei, que não sei. Não sei como alguém entra do nada na sua vida e diz coisas como

Quero te dar um abraço

Na hora certa, que desconcerta. E pensar, às vezes você fica um, dois anos com uma pessoa, e só quer que ele te diga certas coisas, mas ele nunca diz. E não vai dizer, não sei porque. E não é que me arrependo de outros, de tentar sempre, é só pra dizer como a vida é incrível e como cada dia eu sei que não dá pra dizer não para imprevistos que eu escrevi tudo isso. 


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