Você que me lê, me ajuda a nascer.

domingo, fevereiro 20, 2011

Arisca, ainda.

Ultimamente eu tenho descoberto mais de mim do que eu quero descobrir. Um amigo me disse o quanto eu me preocupo em fazer tudo certo e como isso enche o saco às vezes. Ou sempre, mas ele é amigo e aliviou um pouco. Não entendo, mas também não quero ser outra pessoa.
Só me divirto com as descobertas. Dia desses, li umas coisas que escrevi uns dois anos atrás, sobre quem eu era, o que eu pensava sobre mim... é tudo aquilo que ainda penso de mim hoje, eu ria e lia e lia, tudo que ali estava era ainda o que eu penso de mim! Eu sou mesmo uma rabugenta incurável, daquelas que dificilmente muda de opinião. Mais uma vez, não é que eu não gosto disso, só acho estranho descobrir o quanto isso é também verdade para outras pessoas.
E sabe o que é mais engraçado? Quando você se enrosca com outro arisco. Isso eu ainda não sei como fazer direito. Mas talvez me ajude a olhar um pouco pra mim pra descobrir coisas sobre ele. Sobre seus medos, fugas e reclames. Ausências e presenças.
Ogum e suas quizilas.

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