Você que me lê, me ajuda a nascer.
domingo, março 28, 2010
Tempo.
...
Estou aqui escrevendo e apagando faz tempo.
Mas pode ser mentira também.
Queria que alguém me dissesse quem sou eu, às vezes.
Me desconheço cada vez mais.
Muita coisa, mas muita coisa aconteceu.
E mudou todo o script.
Ainda assim, gosto de viver, das crianças e de ser eu.
Tem gentes que me ajudam. Às sete da manhã você pensa que pode escrever um email gigante para alguém, e você pode.
Estou com vontades. De viagem, de cheiro de feijão de mainha, de comer cuzcuz que ela me faz, do amor dela miúdo, do sorriso, da gritaria dela, até do cachorro. Da minha rua, de andar quase nua, pedaço de bunda de fora descendo a ladeira do Abaeté de bíquini e Leonardo cantando um samba de Ederaldo Gentil.
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2 comentários:
Nunca mais quero ouvir falar em alisar cabelos. [...] Eu comecei em 1975, na Bahia, ainda sem um local fixo de trabalho. Em 1979, abri meu primeiro salão, no qual fazia de tudo, cortava e alisava e depois, em 1982, abri o AfroDay, sentindo a necessidade de colocar nossa cultura em prática. [Segundo o periódico] [...] com muito papo e jeito, Day conseguiu convencer suas primeiras clientes a esquecer as manias de branco e deixar o cabelo crescer naturalmente. Botaram na nossa cabeça que somos feias, mas nós somos bonitas e fazemos moda".27
AfroDay?
Quero conhecer assim que chegar em Salvador!
Abraços,
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