Quando você volta do trabalho para casa num dia em que você fica depois do horário, o ônibus quebra e você tem que andar dois quarteirões debaixo duma garoa, a última coisa que você quer é ser assediada por um imbecil que para o táxi e fica te chamando para uma carona.
Eu não quero isso nunca. Me sinto impotente diante das desigualdades, tenho vontade de gritar socorro bem alto mas tenho medo, medo de quê, medo não entendo porquê, mas tenho medos. Depois choro, por não ter conseguido dizer-lhe o quão sacripanta ele era.
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