Mas eu dou um jeito. Abro de algum jeito. É incômodo, mas continuo.
Ou abro só a metade da lata e deixo o resto sem abrir, por que o abridor não acerta, não fica justinho na mão.
Fiquei pensando nisso dia desses por que é assim com a diferença, o preconceito.
As pessoas não conseguem entender às vezes que as coisas são de outro jeito para outras pessoas, e aquelas que não conseguem usar o abridor de lata nem se tocam que o abridor não foi feito pra elas.
Quase chorei quando comprei pela primeira vez uma manga no supermercado essa semana. A manga vem com adesivo. Tá cada vez mais difícil fazer com que as crianças acreditem que existe algo além de prédios, concreto e desamor.
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