Você que me lê, me ajuda a nascer.
domingo, maio 31, 2009
Simonal - Ninguém sabe o duro que ele deu.
O ingresso vale pelas imagens de Simonal cantando Tributo a Martin Luther King. Ainda ficaram dizendo que ele não sabia direito o que era isso de preconceito. Pelamor.
Assistam o documentário, teçam seus comentários. Não consegui chorar, fiquei entalada. Também não quero dizer muito, não quero dizer que ele era perfeito. Nada disso. Ele era um negro de cor, meu irmão de minha cor.
Deu vontade de abraçar Max de Castro. De fazer cafuné no Simoninha.
Estou devendo escrever mais e mais aqui, mas a vida segue seu curso, com todas as coisas que se tem quando se decide viver mesmo, botar bloco na rua, sair de casa em dia de chuva - mesmo antes de música de Vanessa da Mata, mainha já fazia isso com a gente, dava uma chuvona daquelas e ela ia junto com a gente pra debaixo da água, minha infãncia teve isso também, tomar banho de chuva -, pagar pra ver, sorrir, chorar no meio da noite, baixinho e depois abrir berreiro, aprender a pedir abraço, deixar de fazer coisas e aprender a ouvir outras pessoas, falar tábom quando não tábom pra gente que não gosta disso e pede pra você falar de novo tudo e mais e sempre.
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