Você que me lê, me ajuda a nascer.
quinta-feira, março 05, 2009
Bagagem.
Depois que li Adélia Prado não quis mais escrever. Ela disse que tudo que escreve é inventado de bíblias e guimarães. Eu digo que depois que a li não quero mais escrever nada. Só fazer as coisas para gastar alegria. Só para ouvir meu nome dito numa boca feita pra mim. Ela que diz assim, ainda mistura terra, chão e mato às dores, coisa que eu agora selva de pedra vou perdendo um pouquinho todo dia.
Tem gente que vai embora e nem avisa, outras avisam mas mesmo assim a gente não se acostuma, eu não queria que ninguém fosse embora de vez, ou é só a gente que não sabe como fazer quando as pessoas se vão, a gente tem que aprender com quem vai, mas como, se ela vai, se ele vai, es-vai.
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Um comentário:
ah, eu quero...adelia prado? maninha, manda!!!
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