Você que me lê, me ajuda a nascer.
sexta-feira, junho 06, 2008
1º de junho, 2008.
Rua Turiassu.
Se eu pudesse, compraria uma casa ali. Rua Turiassu. Adoro essa palavra, adoro essa rua. Me lembra tiramisu. Me lembra desejo, saudade e chocolate.
Não gosto de Caetano pelo que ele fala, gosto de coisas que ele canta. Mas só isso não é suficiente. Toda arte deve ser engajada. Sim, engajamento é opção política de vida. um cara não pode cantar améliaqueeramulherdeverdade só por que fez sucesso, ou mascomoacornãopegamulata e ficar sorrindo pra mim. Mas tá. Caetano é um espertinho. Não que isso seja ruim, mas só acho que ele anda meio perdido. Sabe, é difícil ter sido artista na década de 60 e não ter morrido. Por que eles e elas não têm mais nada pra dizer, ou tem que reafirmar o que disseram, ou contrapor com coragem o que disseram (ahahaah, bem agora, Caetano cantando aqui pra mim “política é o fim”, em Ele me deu um beijo na boca, Cores&Nomes), mas ficam por aí, vagando, vagando, formando colcha de retalhos com pensamentos avessos, piacadinhos de pensamentos sem sentido, aqui e ali, ali e aqui.
Mais coitado de Caetaninho. Peguei ele pra sacanear, né? É que ele assinou aquela lista contra as políticas de ação afirmativa (ahahaahah, ele agora canta “mas eu sou preto, meu nego”, mesma música, mesmo cd’), fiquei nervosa.
E eu correspondi aquele beijo
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