Você que me lê, me ajuda a nascer.
segunda-feira, outubro 01, 2007
Sólidão, que nada.
Ouvindo músicas que funcionam como campainhas de memória. Meu corpo tem memória também, ele responde a tudo isso de um jeito estranho e inconveniente. Se por um lado me sinto só e desesperançada (quando será que terei um homem para chamar de meu?), por um outro lado afasto qualquer possibilidade de felicidade a dois.
Quando é perfeito demais, caso desse caso bem do acaso que me apareceu começo de ano, eu nem te ligo. A gente simplesmente não brigava. Fizemos caminhada, líamos livros, comentávamos filmes, dormíamos e acordávamos sem sentir chateação, parecia meu, parecia tão simples estar ali, mas eu nem tchun pra ele, passou. E mais um outro, agora que me lembro assim, também era tão-tão suave, que começo a pensar que só quero algum amor que me deixe sem graça, sem chão, amor ameno é morno e é maldade passar o resto da vida zen de tudo do lado de alguém.
Mas chegou um outro, esse todo bagunçado, e desse eu gosto, meu coração suspira. Por que ele me desconcerta, fala coisas que eu não quero ouvir, me cutuca. Sou eu a menina mais estranha do mundo?
Que nada, sou comum demais, por isso me protejo do que conheço. Sei que vou me esborrachar, quero só tomar cuidado pra não doer o bumbum. Algum cuidado é sempre bom.
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