Você que me lê, me ajuda a nascer.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

O fantástico mundo de... o meu.

Não tenho tempo, não quero ter. Tenho ouvido, visto, sentido e cheirado, mastigado e lido coisas que estão tomando minhas idéias, corpo e coração. Não consigo raciocinar direito, ora é o cheiro de sabores novos, cores diferentes, novas paisagens, sentimentos. A idéia de que o amor nunca foi e nem nunca estará preso a convenções de namoro, amizade e casamento só reforçam a minha vontade de continuar vivendo, provando, sentindo, escrevendo. Não é que eu possa dizer que não o amo, não é que eu possa dizer que ele é o homem da minha vida ou que estamos namorando. Ele simplesmente existe e colore a minha vida e está bom assim, não quero mais nada além de ser feliz, e isso ele me faz, com um cigarro no canto da boca e atirando no alvo pra me dar um ursinho, reclamando que fez muitos pontos, o suficiente para levar o maior de todos, mesmo que a gente ainda queira caminhar pela praia e um Bob Esponja enorme iria fazer a gente pegar um táxi. C'est la vie, eu lhe disse. E ele sorriu. Então o mundo inteiro deixou de ter importância por que ele estava ali, sorrindo, e era pra mim, só meu, aquele sorriso. E quando como criança eu viro pra ele e falo: Me dá um beijinho, ele acha engraçado e entra no jogo, não liga de jogar comigo e me chama pra dançar no meio da pista, por mais bobo que isso possa parecer, é amor, é amor. E não me importa que amanhã eu vá embora, ou ele vá antes, o que importa é que todos esses dias nós somos só a gente, e o mundo que se dane. Importa olhar nos olhos dele, importa´tomar uma cerveja falando de Césares e Roma, falar do cachorro do grande Júlio César, brincar quem é mais potente, Pelé ou Maradona, falar mal dos franceses, mas falar bem de Paris, importa ser feliz. E isso, ah, vou te dizer, como ele diz: a voglia, a voglia, eu sou, eu sou.

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