Ela vira para mim e quer saber de mim, quer saber de mim. Aí eu falo dele e parece que na minha boca ele presta, mas não, ele não presta.
É que com ela eu preciso falar de mim e o que vai de ruim em mim e aí parece que foi por causa de mim que não funcionou, mas foi não, foi não.
Eu sei.
E não é que eu não tenha dado mole, falado bobagem, mas a verdade é até ele sabe que foi ele quem não teve coragem de continuar porque para continuar, precisava mudar, sangrar a carne e tudo dói. Tudo dói. Joelho ralado e coração partido. Tudo dói.
É divertido, no final de tudo, tudo isso serve para que eu me cuide, para que eu aprenda a falar, para que eu seja mais que eu sou mesmo, aqui dentro.
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