Você que me lê, me ajuda a nascer.

sexta-feira, maio 14, 2010

Corcovado.

Tom Jobim canta aqui assim:

Um cantinho e um violão Este amor, uma canção Pra fazer feliz a quem se ama

Muita calma pra pensar E ter tempo pra sonhar

Da janela vê-se o Corcovado O Redentor que lindo

Quero a vida sempre assim com você perto de mim Até o apagar da velha chama

E eu que era triste Descrente deste mundo Ao encontrar você eu conheci O que é felicidade, meu amor

O que é felicidade, o que é felicidade.

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Ele me cantou assim, eu acredito. Acreditei. Estou desesperançada, mas acreditei. Pelo menos nas duzentas vezes em que ouvi a música hoje. Talvez seja só a dor de cabeça e amanhã passa, amanhã vai ser tudo mentira. De novo. Mas preciso ir dormir com a ideia fixa de que ele também vê sentido na vida, no amor e na felicidade, meu amor.

Lembro que foi pela foto que entrou na minha cabeça a coisa toda. Uma foto com poucas referências, uma criança, os pés, uma rua de paralelepípedos, confiei na foto e no fotógrafo. Era coisa de conversa jogada fora, era papo cabeça no final da noite, depois viraram desabafos matinais, meio do dia, meio-dia de conversa, músicas de amor, palavras de incerteza, sorrisos, vozes.

E coisas assim. Você nem quer mais nada, mas ele existe e sorri, do outro lado, onde tem vida e alga marinha.

Só que tudo isso é uma grande loucura.

3 comentários:

Luís Alberto disse...

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inteirinha pra você!

inteirinho pra você...

Luís Alberto disse...

Não consegui fechar essa pagina hoje....

Migh Danae disse...

Ted?