Você que me lê, me ajuda a nascer.

quinta-feira, agosto 13, 2009

Tem-po.

Na verdade, eu deveria escrever mais aqui. Mas é que... bem... acontecem tantas e tantas coisas que tem tanto e tanto sentido, chego em casa correndo e quero escrever aqui - eu já disse isso, eu sempre escrevo isso aqui, parece mea-culpa -, mas quando abro a tela fico olhando e mordendo o lábio, pensando que não vou conseguir, mais um vez, escrever como foram as coisas todas.
Como ir no parque e passar o domingo namorando. E fazer joguinhos do tipo complete a frase "eu me sinto..."
Como ouvir crianças sorrindo. Como vê-las sorrindo.
Como ler Negras Raízes e chorar.
Como entrar no Outback e procurar uma atendente negra e não encontrar e ficar triste com isso.
Como ouvir uma senhora negra no trem falando da situação da Palestina.
Como ver a mãe feliz de cinco filhos.
São essas coisas todas que me fazem, pessoas que perdem a graça também me fazem pensar e querer viver mais, odiar a palavra inveja, ouvir música que dizem ser ruim e não conseguir parar de ouvir. Fico sempre achando que ninguém vai querer ler isso, mas fico me sentindo mal por não escrever mais e sempre, poesias, histórias, coisas assim bonitas, talvez eu esteja me dedicando a outras coisas e pessoas e falando poesia por aí, mas eu penso em escrever e acho que nada nada está a altura do blog. Como agora.
Vou tentar, eu juro.

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