Eu pivetinha, tu imagina, ia na praia de São Tomé de Paripe e ficava lá, de boresta. A água batendo no pescoço, eu pequena, a praia parecia o mundo inteiro.
Voltei lá e a água não me passa das coxas. Mas o sabor do mar, catar conchinha atrás das pegadas de mainha - a senhora não viu essa bitelona aqui? - continua lá, e eu senti, continua aqui. No jeito de andar, no rebolado pra escapar das dores de partida, nas conversas e no sol que ainda brilha - lá em cima, e no meu coração.
Foto de Heloíse Domingues
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