Você que me lê, me ajuda a nascer.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Desconectada.

Você não fica morrendo de vontade de saber quantas pessoas leêm o que você escreve? Quantas gostam ou não gostam? O que a gente deve fazer nestes casos? Não me pergunte, eu também não sei. Terminei de ler Screwjack e quero algo mais suave, então eu pego A Fantástica Fábrica de Chocolate e em seguida acho que vou emendar com Edgar Alan Poe. Sim, eu sou leve. Mas ao mesmo tempo, Garcia Marquez corta a suavidade de outras escritas apresentando-se num velhote de 90 anos que faz as contas das bucetas que comeu. Imaginem se ele, digo, o velhote, se encontrasse com a tal senhora do livro do Ubaldo? Sabe, aquele livro que virou peça, interpretada pela Fernanda Torres? Luxúria, gente, luxúria. Putaria geral. Geral. Às vezes tenho vontade de ter pessoas assim na minha família. Mas dificilmente eu falo nisso por que as pessoas acham um sacrilégio você sonhar com uma avó safada. Deixa pra lá.

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