Você que me lê, me ajuda a nascer.

segunda-feira, julho 13, 2009

Um sol amarelo.

Dia 03 de julho a amiga fez aniversário. Vocês podem até pensar que eu esqueci de escrever aqui, mas a verdade é que mais importante do que ser amiga da moça no dia 3 de julho, bonito foi vê-la boba com o presente que uma outra amiga ofertou no dia 5 de julho. Uma caixa de lápis de cor. 48 cores. Não sei quantas pessoas aqui já sofreram com isso, mas a verdade é que na minha infância - e na infância das três amigas em comum - ter uma caixa de lápis de cor com 48 cores era coisa impensada. Eu sempre ganhava caixa de lápis com seis ou doze cores, que deveriam ser divididas com minha irmã, criança também. No teatro, entre uma apresentação e outra, ela abria a caixa e olhava os lápis, depois lia os nomes das cores na caixa dourado, canela, prateado, grená Eu nunca soube o que era grená, e cada uma das amigas falava o que achava que grená era. Eu achava que era cinza. A outra me disse que era tipo um vermelho. A verdade é que eu sempre cantei a música, mas nunca sabia no que é que ia dar rosa e grená. A irmã da amiga que deu o presente na hora chorou, e chorou mais quando ela disse o mundo não tem só seis cores Coisa pra durão nenhum conseguir ficar sem se emocionar. A coisa toda é que a pequetitica que ouvia a história, menina preta que já conhece lápis de cor um tantão assim, sobrinha da amiga, fazia cara de que não entendia o motivo do chororô. De outra geração, ela não teve esse problema. Ainda bem. Teremos enfim, crianças e futuros mais coloridos.

terça-feira, julho 07, 2009

São Paulo é isso.

São Paulo I:
Na escola de natação, precisaram trocar a água da piscina. 180 mil litros. Ligaram para a SABESP, companhia de água paulistana. Queriam doar a água para lavar a rua, para fazer qualquer coisa, tratando sempre dá. Avisaram que não tinham caminhão-pipa disponível. O jeito foi ir jogando a água fora durante uma semana, durante a noite.
São Paulo II:
Hoje, se você morar num bairro que dista 45 minutos da Paulista, ou até menos, pode ficar sem ter como solicitar internet banda larga. Com a Telefonica sob vigilância da ANATEL (tu sabia, Telefonica não pode vender speedy enquanto não se resolver com a ANATEL, isso Jornal Nacional não fala direito, só do preço do caixão de seu Michael) e a NET sem cobrir a maior parte da cidade, periga de tu ficar sem ter como acessar internet rápida.
São Paulo III:
Espaço Unibanco, sábado, Rua Augusta. O filme dá um "tilte", digital. A maior graça era ver o "maquinista" da coisa toda indo para trás e para frente no filme e as pessoas no cinema dizendo "pra lá", "pra cá, "essa parte ainda não vi", hilário. Achei que iam me oferecer uma entrada no cinema de brinde, ou devolverem meu dinheiro. Neca de pitibiriba.
É isso.

Lázaroeeu.

Sonhei com Lázaro Ramos. A gente numa palestra qualquer e ele me chamou lá fora pra dizer que já tinha me visto numa festa, no Reveillon. Conversamos. Ele não era tão bonito no sonho, mas era Lázaro. Me acordaram para perguntar onde estava minha meia grossa, faz frio em São Paulo e pra mim não está sempre bom. Adoro internet grátis em pontos públicos de São Paulo. Acho super kiscth isso.