Deixa sangrar, até o fim. Deixa viver.
As palavras que escrevo não cabem em mim, deixo-as por aí, apago aqui. Há pessoas que me tem com elas nas palavras que escrevi e apaguei, eu mesma não as tenho mais, não as suporto ter, porque foram muitas, porque doeu, porque não consigo reler.
Apago porque transbordo e já não caibo em mim. Apago porque preciso escrever outras palavras por cima, a vida é curta e não sobra espaço para o tanto de história que eu tenho para viver.
Me tem aí, porque eu já apaguei a gente. Por mim.
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