(Fonte: Internet)
Jazz – o documentário de Ken Burns
"Acho que andou saindo de novo, agora apenas importado, e com 10 ou 12 DVD’s a um preço exorbitante. Eu comprei quando ainda existia a versão pagável lançada no Brasil pela Som Livre – um box com 4 DVD’s e um total de 12 episódios que agora estão disponíveis aqui.
Vale muito a pena ver, por causa da cuidadosa edição de imagens (fotografias e filmes da época), áudios (as principais gravações históricas), depoimentos de críticos, jornalistas e músicos.
O trabalho contou com a consultoria principal de Winton Marsalis, o que significa um viésdixieland ou revival. O time de comentaristas é unânime em adotar aquelas visões mitificadoras, o negócio todo de glorificar heróis e omitir da história o fato de que os caras eram uns malditos e que o jazz só ganhou respeitabilidade no meio cultural norte-americano muito a posteriori (meio parecido com o que aconteceu com o samba no Brasil, que tem uma historiografia semelhante).
Sempre recomendo como antídoto a leitura do História Social do Jazz, de Hobsbawn, que apesar de ter mais de 50 anos da primeira publicação, continua sendo a principal referência disponível em português para uma abordagem histórica crítica e fundamentada sobre o jazz. Tem o livro pra vender por aí.
É importante especialmente para não comprar essa ideologia toda de uma pureza original em um passado distante, uma origem geográfica claramente definida, visões mistificadoras da improvisação como forma superior de criação, entre outras coisinhas".
Extraído daqui esse texto.
Olha os trailers!
Presente de aniversário!
Nenhum comentário:
Postar um comentário