Você que me lê, me ajuda a nascer.

quinta-feira, agosto 02, 2012

Equilibrada (pelas pontas).

Não chegarei nunca ao caminho do meio. Antes, vou pelas beiradas. Sou honesta. Sou oito ou oitenta. Choro pelas bobagens mais bobas e também sinto as coisas mais duras do mundo.

Sinto tudo, choro tudo. Equilibro-me pelas pontas. Vou com força, vou com tudo. Prefiro sentir muito e sempre do que ter um coração pedindo socorro.

Eu falo isso aos quatro cantos, aos quatro ventos. Para amigas e inimigas.


Estou completamente apaixonada. Tudo bem, tem muita gente que não acredita nisso. A gente tem uma ideia de que paixão é coisa que te arrebata, você não consegue fazer mais nada da vida, vive suspirando, sonhando acordada. Tudo bem, é tudo isso. Mas, além de tudo isso, eu vivo, e bem feliz. Adoro estar apaixonada. E não, não sou correspondida.

Pensem o que quiserem. Tem gente que diz que isso é sofrimento. Sofrimento para mim é não amar, não se apaixonar, não sentir. Me apaixono, conto pro moço, ele fica avisado. Às vezes, dói ficar perto demais. Perto demais eu sonho, suspiro mais forte e vez por outra, incomoda. 

Amor não é nada do que disseram. Mas, também não é aquilo que você pensa que é. É mais. E é menos também. 



3 comentários:

Hanayrá Negreiros disse...

Escrita leve que eleva. Te gosto muito binha. Muito amor...

Migh Danae disse...

Esse texto foi para você, dona Hanayrá. Mas tu sabia. Quem não sabia são as outras pessoas que vem aqui dar uma fuçadinha.
Com amor e sem frescura, negona!

Hanayrá Negreiros disse...

Coração recheado de amor.