Por uma frestinha da minha janela de minha casa
Entra o sol
Eu me coloco bem ali
Todas as tardes
E espreguiço a vida de tomara-que-caia e banho tomado.
Ando com uma dúvida
O sol na frestinha me espera
Ou sou eu que o espero?
Acho que ele me nota, uma mesa tão grande e eu aqui, espremida
Por onde ele entra, sentada
Escrevendo essa poesia.
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