Você que me lê, me ajuda a nascer.

quarta-feira, agosto 23, 2006

In fretta.

Estou correndo, correndo. Me mudo na semana que vem. Meu computador em casa não quer trabalhar. Mas eu não estou muito preocupada com isso. Só assim eu tenho conseguido voltar a ler como antes, sem msn's e yahoo's e Skype's da vida. Lendo História de Mayta, lendo um livro em italiano (aprendendo sobre danza terapeutica por causa de uma certa amiga especial e de olhinho puxado que faz jazz contemporâneo), outro em inglês (nada demais, minha gente, um folhetim bobo), passando 2 horas e 45 minutos conversando com uma outra amiga que voltou de viagem, indo dormir cedo e não ficando cansada de cantar e pular a mesma música do Shrek 2 todos os dias. Então eu tou deixando ele lá quebrado e me concentrando em outras coisas. Ah. Me falta a Daiza, o Nico, me falta um monte de gente que tá longe, mas eu aproveito esse tempo, compro camas king size's e me preparo para comer marmita todos os dias a partir de setembro, escrevendo cartas e anotando bobagens no rodapé da agenda. Nada me deixa mais feliz do que ver minhas crianças de três aninhos agitando ao som da música de amor do Shrek 2. O filme é lindo, perfeito, eles e elas já decorando as falas do filme como gente grande, imitando a cara da Fiona ou do burrinho como bons entendedores de cinema, ah, o cinema, essa coisa maravilhosa que encanta e fascina em qualquer idade. E nada me deixa mais feliz do que minhas crianças de 7 anos (8, professora, eu tenho 8) me perguntando sobre o cessar-fogo no Líbano e sobre o Tupolev despencando das alturas. Mesmo que eles e elas às vezes me encham o saco de cinco em cinco minutos com a clássica pergunta barriguiana "que hora que é a merenda?"... coisas da vida. Tudo bem que eu viro a página e não leio sobre a notícia que quer ligar PCC e PT, mas quem precisa disso? Deixa eu correr.

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