Namorar poetas é coisa linda. Volta e meia recebes um afago de palavras em algum canto de tuas mensagens; olhas e lá está, um doce de verso, uma prosa fagueira. Amo poetas como amo poesias, nunca os esqueço.
Hoje lembrei-me de um, que numa dessas despedidas da vida deu-me um papel em vermelho e branco escrito "quero-te muito". Não sei de onde ele havia recortado aquele pedaço de papel, alguma propaganda que bem servia ali, naquele dia e lugar. Guardei o pedaço de papel comigo por muitos anos, enviei a alguém, já não lembro quem, certeza era alguém que eu queria muito. As palavras não tem prazo de validade e adoram correr trecho. Eu de minha parte não sou ciumenta das palavras.
Conheci um moçambicano namorado de uma brasileira na Cidade do Cabo que dizia ser os moçambicanos os melhores amantes. Eu cá não tenho do que me queixar.
Que saudade, saudade.
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