Eu nunca esqueço de quem me dá comida e de quem me apresenta músicas novas que viram músicas minhas para sempre.
Estou ouvindo Kamasi Washington sem parar e ele já virou meu novo marido, não quero saber de Marlon James (não ligava dele não gostar do sexo oposto), sou uma frívola no quesito paixões (até olhei onde os dois moram para ver se dava para fazer uma viagem só e tentar um encontro, mas, deixa para lá).
Com tudo isso, de repente me li falando para o exnamorado apresentador de música boa (e que também já me levou para jantar, ou seja, nunca esquecerei dele) que sou grata à ele por me apresentar músicas boas há exatos 15 anos. Muita coisa que ele fez ou fizemos juntos entrou para minha vida até hoje e eu simplesmente amo isso, amo as pessoas porque elas nunca saem da vida, nunca.
Eu sei quando uma música nunca mais vai sair da minha vida. É quando eu a estou ouvindo e fazendo outra coisa e eu paro tudo, não consigo me concentrar em mais nada, nada. Aí paro, ouço, ouço, ouço e não consigo mais me concentrar no que eu estava fazendo.
Foi assim com Truth:
Eu tou emocionada bem agora, enquanto escrevo e ouço de novo, pela décima vez. Não sei o que me deu, me pegou de jeito. Lembro de muitas coisas ouvindo esses sons que me invadem. Fico ainda mais emocionada quando leio a descrição do álbum.
Que prazer completo e inteiro é esse, domingo de manhã, não consigo pensar em mais nada, só em música. Eu chorei algumas vezes ouvindo Floresta Azul também nessa vida, com Rumpilezz:
Fico pensando em Kamasi e como foi inventar essa música, o que ele sentiu, se sabia que poderia tocar pessoas como ele me toca agora. Eu não sei se ele sabe, mas, ei, Kamasi, obrigada. Obrigada todo mundo que tocou essa música e montes de música como Só chamei porque te amo, que também já chorei ouvindo. Ah, e Cold War, e e e e e (aha, tá bom).
O melhor lugar do mundo é aqui, e agora, aprendi com Gil.
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