Eu não acredito em amor romântico. Eu não quero amor romântico. Não confundam, porém, palavras doces e carinhos mil com amor romântico. Amor romântico é o que sofre, o que espera, o que se sacrifica. Desse eu passo longe.
Deve ser por isso que eu estou solteira até hoje. Não aguento quando me pedem isso demais. Muito e sempre. Uma doação, ceder, sim, vamos lá. Mas... me sacrificar, quase morrer, passar mal, dias chorando, sentir dor? Nada, isso não é para mim.
Não mesmo. Nem me chame que eu não vou aí.
Amor é para divertir e dar prazer. Erra, conversa, vamos tentar de novo e sempre, mas não me machuca e nem fica me pedindo que eu vá além de mim toda hora, eu vou apagar a chama devagar e sempre. Eu vou minguar, mesmo sem querer. Porque se até meu corpo já acostumou a ser feliz e sabe o caminho que vai dar lá, o que é que eu vou fazer perto de sofrimento mais sacríficio.
Aonde. Nem me espere lá.
Aonde. Nem me espere lá.
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