Você que me lê, me ajuda a nascer.

quarta-feira, março 12, 2025

12 de março.

Cinco meses atrás eu ouvi novamente um "quer namorar comigo?". Eu respondo sim, mas sempre com aquela cara de que tudo parece a primeira vez, que é uma grande brincadeira, que eu não tenho mais idade para isso.

Eu estava apaixonada, assim como hoje. Não como hoje, mas estou hoje. Eu não sei medir a intensidade. Só sei que foi tudo lindo naquele dia e continua sendo. Estou feliz, então. Não tem nada faltando por aqui. Sinto-me amada, querida, desejada por um homem que assim como eu, não sabe fazer tudo certo, mas assim como eu se esforça todo dia para aprender um pouco mais de mim.

Eu quero um lugar tranquilo para repousar, no fim, no meio do dia. Eu quero ser boba e falar coisas que me arrependa e que não achem que eu não valho nada só porque desisti, porque mudei de ideia. Eu quero companhia e quero meu canto, quero sorriso e emoji com olhinho de coração quando eu estiver menos esperando.

Quero áudios de amor a qualquer hora dizendo que me ama e que quer ficar mais tempo comigo. Quero caras e bocas me contando histórias e me fazendo rir quando eu menos espero. Eu quero isso para aguentar o que é difícil aguentar, os silêncios, os equívocos, as palavras duras, eu consigo.

Eu quero e sei que posso ter, porque tenho. Te amo você-sabe-quem (porque me amo, muito ou demais a mim).

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