Você que me lê, me ajuda a nascer.

domingo, novembro 23, 2025

sábado, novembro 22, 2025

sexta-feira, novembro 21, 2025

segunda-feira, novembro 10, 2025

quinta-feira, novembro 06, 2025

Há mais coisas que Netflix e Prime Video.

Estou me esforçando a usar menos telas (paradoxal quando aqui eu escrevo usando tela, mas é notório o quanto diminuí a escrita aqui). Fico assombrada como a gente coloca tela em tudo, até para afugentar a solidão (e ela nem sempre precisa ser mandada embora). Estou me esforçando a ver coisas em outros streamings, como Mubi e Filmmica. Nem só de Netflix e Prime Video a gente vive. O resultado são os últimos filmes postados aqui, todos muitos bons e muitos diferentes entre si, bagunçam muito minha cabeça. Com Netflix, eu estava esquecendo o quanto eu amo cinema e passando a viver de entretenimento. Blergh.

Depois de um tempo, você cansa da linguagem, da mesma linguagem em todos os formatos. É sempre o mesmo jeito de fazer e filmar, mesmo enquadramento, começo, meio e fim. Não é cinema, é audiovisual que chama agora, né? Estou vendo coisas que desconcertam a vida e me põem a pensar em coisas que preciso, que não quero, que eu gosto, que estão na vida para serem vistas também. Uma cena ontem no filme Estranho Caminho, uma cena, e eu vi o filme da minha vida passar na minha frente. Fiquei como? Cabeçuda até agora. 

Do alto de um flat em Brasilia, décimo sétimo andar, Madison Ryan Ward cantando I'll wait para mim. Essas foram as decisões de hoje. 

Estranho caminho.


 

Filipe eu te amo.


Um ano de namoro e um ano de vida do meu amor, colocar ele no mapa foi fácil. Difícil é aguentar a saudade dele e da gente. A gente sempre está contando dias (agora faltam 3, mas ele sempre teima que faltam 2, porque o dia que a gente se vê não conta. Ah, o amor, sempre desafiando as lógicas). 

Se eu tou feliz? Tou amada, tou feliz. Um ano (mais de um) e querer continuar e estar apaixonada e tudo isso é coisa que nunca vivi. Nunca vivi. 

 

terça-feira, novembro 04, 2025

segunda-feira, novembro 03, 2025

sábado, novembro 01, 2025

terça-feira, outubro 28, 2025

quarta-feira, outubro 15, 2025

quinta-feira, outubro 09, 2025

domingo, setembro 28, 2025

sexta-feira, setembro 26, 2025

terça-feira, setembro 23, 2025

segunda-feira, setembro 22, 2025

segunda-feira, setembro 15, 2025

terça-feira, setembro 09, 2025

quinta-feira, setembro 04, 2025

quarta-feira, setembro 03, 2025

terça-feira, setembro 02, 2025

Acreditar, enfim.

Eu continuo me surpreendendo com a vida. Com o amor. Com as possibilidades que a gente abre para viver experiências quando a gente consegue se curar e seguir, sem tanta amargura. Não é fácil, nada é fácil, ficar triste e sem saúde mental também não é fácil, então se eu tiver de fazer força, vai ser para ser feliz e não reclamar. Ter aprendido duas coisas me ajudam a ficar bem:

1. A certeza de que não tenho certeza de nada. Uma coisa tão estúpida, né? Mas com o tempo, com a idade, a gente se apega a coisas que a gente já viveu, achando que vai dar certo porque já passamos por isso ou que vai dar errado porque a gente já conhece. Não é simples assim. Se fosse... seria tudo muito mais chato na vida, é por isso que ela segue incrível, por ser completamente imprevisível. Meu pai dizia

do tempo que eu nasci e ainda tô vivo

Quer dizer, é uma benção conseguir fazer a mesma coisa por dias e dias - acordar, comer, trabalhar, banhar, dormir, é uma benção conseguir o básico, sim. Porque a vida é uma coisa que não te promete nada, nada, mas todo segundo tem coisa. Então, eu penso que eu nunca sei de fato o que pode acontecer. Muitas vezes eu me preparo pra caramba para uma coisa e ela não chega. Muitas vezes eu não me preparo e é incrível. Não tem receita, todas essas coisas que a gente já sabe, né? Só que a gente diz que sabe, mas na hora a gente quer mesmo que aconteça como a gente está esperando, a gente diz que sabe que a vida é um imprevisto a cada milissegundo, mas vive esperando que tudo saia como esperado. Eu me divirto com frases do tipo "isso nunca aconteceu", como se a vida tivesse te prometido que só aconteceria com você coisas que já aconteceu uma vez, como se fosse possível você já ter vivido tudo que há pra viver.

2. Escolher um caminho não significa que ele vai ser melhor que o que você não escolheu. Pode ser que, na hora, quando você escolher, ele vai "parecer" melhor. Mas não acredito mais em "melhor". Só isso. Estou tirando umas palavrinhas da minha vida. Sabe porque? Não tem como saber, e o que a gente tem que saber é que o caminho escolhido vai ter problemas no percurso, assim como aquele outro que você não escolheu. A gente até escolhe achando que sabe um pouco o que pode acontecer (e fica chateada quando não acontece, porque a gente escolheu aquele caminho porque ele trazia um pouco mais de segurança que o outro...), mas a real mesmo é que como a gente não tem certeza de nada... a vida não te dá garantias, ponto. Aí eu penso assim: vendem para a gente essa ilusão, "por aqui é melhor", então a gente se frustra porque a gente não se prepara para cair do cavalo naquele caminho que parecia tão melhor. Não tem isso. Todo caminho pode ser uma grande furada ou uma grande beleza. Ou uma coisa morna mesmo. Não tem como saber, porque também tudo pode mudar. Ele pode começar uma furada e se tornar uma grande beleza ou o contrário. E é aí que entra a sua agência. Eu fico olhando a minha vida e pensando nas coisas loucas que já aconteceram comigo e em como eu lidei com elas. Em como eu não me permiti que elas me paralisassem porque eu queria - e ainda quero - viver muita coisa que eu não vivi. Eu quero viajar, conhecer coisas como Patagônia ou voltar à Itália dirigindo um carro lá pelas bandas da Procida. Eu quero sentir isso, a viagem, ver pessoas, ouvir histórias, fazer elogios, receber elogios. Eu quero muita coisa, quero também poder ter tempo de ficar sem fazer nada só sentada no sofá afagando Namaste e vendo ele lentamente sair dali e ir deitar em outro canto porque não quer cafuné daquele jeito. Eu quero. Minha vontade de viver se sobrepõe à vontade de parar tudo e só sobreviver. 

É cansativo, sim. Nem todo dia é simples, mas eu ainda acho que vale mais a pena gastar minhas fichas e forças nessa aposta completamente sem nenhuma promessa que é a vida. Eu ainda prefiro acreditar no amor e esperar ser amada, eu ainda prefiro me cansar acreditando. 

sábado, agosto 30, 2025

sexta-feira, agosto 22, 2025

quarta-feira, agosto 20, 2025

segunda-feira, agosto 18, 2025

quinta-feira, agosto 14, 2025

terça-feira, agosto 12, 2025

segunda-feira, agosto 04, 2025

segunda-feira, julho 21, 2025

domingo, julho 20, 2025

Desliga você.


Quem nunca, numa história de amor?
Nossa música há quase dez meses.

 

Despercebida.


 

sexta-feira, julho 18, 2025

terça-feira, julho 15, 2025

domingo, julho 13, 2025

sábado, julho 12, 2025

segunda-feira, julho 07, 2025

quarta-feira, julho 02, 2025

Sem medo de ser ridícula.

Umas das coisas mais incríveis que o tempo traz é que o medo de ser ridícula vai embora. Eu sempre lembro isso quando estou dançando no aeroporto ou na academia, entre uma série e outra. Basta ser a parte da música que eu amo estar tocando bem na hora em que eu posso dançar. 

Não ter medo de ser ridícula é o que confere mais tempo de vida à vida. E que bom poder chegar nesse dia em que cantar em voz alta dirigindo às 7h da manhã é só mais uma coisa que a gente faz para deixar a felicidade correr. 

Recomendo fortemente. Faz e me conta.

Uma vida em sete dias.


 

Irmãos de Sangue? Malcolm X e Muhammad Ali.


 

quinta-feira, junho 26, 2025

terça-feira, junho 24, 2025

quarta-feira, junho 18, 2025

sábado, junho 14, 2025

segunda-feira, junho 09, 2025

sexta-feira, junho 06, 2025

sexta-feira, maio 30, 2025

segunda-feira, maio 19, 2025

sexta-feira, maio 16, 2025

quinta-feira, maio 15, 2025

Revisitando a história do Brasil: Debates e embates, Fundação Perseu Abramo.

 Quem gosta de estudar põe o dedo aqui que já vai fechar. 








Antipatriota, Tiago Santineli.


 

Pepe Mujica.


Um beijo, Pepe. Você foi embora, mas isso aqui não precisa durar mais tanto tempo para nós pessoas humanas. Que bom poder viver esse mundo junto com você. 

Duas frases para hoje:

A vida está cheia de tropeços e fracassos. Pero es hermosa. Vivê-la ao máximo. Com generosidade. Quero o progresso material mas quero antes de mais nada o amor a la vida porque o crescimento econômico não pode ser uma finalidade. Tem que ser um meio

O fundamental é como passam as pessoas pela vida. Se têm tempo para cultivar os afetos. E o que são os afetos? O amor explosivo quando são jovens. Sim, os filhos, a família. Os amigos. _ Quando você é velho, o amor é um doce costume, uma mansidão melancólica, um entretenimento, contando histórias vividas

Pepe Mujica


sexta-feira, maio 09, 2025

quarta-feira, maio 07, 2025

sexta-feira, maio 02, 2025

quinta-feira, maio 01, 2025

Brincando com a ancestralidade: como a cultura afro-brasileira fortalece a identidade de crianças negras.

 Que coisa mais linda

Ilustração do "Catálogo de Jogos e Brincadeiras Africanas e Afro-Brasileiras", Rogério Andrade

domingo, abril 27, 2025

Na casa do patrão da minha mãe não tinha Cadernos Negros.

Notícias como essa deixa o coração da gente feliz. 

Bem num dia que eu precisava dormir com o coração quentinho.

Cirurgião do mal.


 

De novo?

Tem coisas que não quero viver de novo. Se for para viver de novo, eu passo. Passo longe.

Dirijo por aí e vejo como a vida funciona. Cada cara feia no trânsito, cada arranhão no carro, cada novo desafio vai calejando a gente e a gente vai indo, com vontade de parar, largar o carro no meio da estrada e sair correndo.

Assim é a vida.

Eu noto que eu tenho que fingir que não me afetou tanto assim aquele erro que cometi ontem na estrada (ou que cometeram comigo) se eu quiser pegar a estrada de novo amanhã. Fico tentando me lembrar das pessoas que me ajudam - a estacionar, a passar na frente, a aprender - para não querer desistir de tudo e nunca mais pegar no volante.

Ainda que seja incrível dirigir - como o é viver - tem muita demanda para dar conta e às vezes eu quero só chegar no lugar, sem gente buzinando ou farol alto. Só chegar.

Assim é a vida.

Tem coisa que se repete e acontece de novo e eu já sei que não gosto e me fere onde está magoado e o que a gente faz?

Respira, respira de novo e continua? É o jeito, né?

Eu não quero parar agora.

iHostage.


 

sábado, abril 26, 2025

O machismo mata.

Uma das facetas do machismo que mais me incomoda é aquela que me faz sentir que o que eu falo é desimportante, desnecessário, inferior, medíocre.

Uma das facetas do machismo que mais me incomoda é aquele que me faz sentir que o que eu penso, faço ou digo não tem validade, não é uma boa ideia, não é uma decisão possível, não é uma solução viável, não vale, não serve, não presta, é mal feito. 

Mas, pensando bem, uma das facetas do machismo que mais me incomoda é quando falo sobre isso com a pessoa que agiu assim e ela novamente desconsidera o que eu falo, penso ou faço. É muito comum que uma das primeiras coisas que ela diz é que não, não foi machismo, não foi machista. Se isso não é desconsiderar, eu não sei mais o que é.

Ninguém quer ser machista, mas o machismo existe. Essa conta não fecha bem. Se a gente não reconhecer, se a gente não considerar o que alguém está dizendo foi vítima do machismo sentiu, o que mais a gente vai considerar? Quem mais a gente vai ouvir para acreditar que sim, a gente pode ter sido machista ou reproduzido machismo? Eu não consigo entender de onde virá a solução se os machistas de plantão não calarem um pouco da boca e da razão machista deles para aprender alguma coisa com quem diz que sofre. 

Eu canso, eu estresso, eu choro, eu revivo dores, eu quero desistir, ficar só dentro de mim e comigo, me abraçando e dizendo para mim mesma o quanto eu sou incrível, porque eu cheguei até aqui e estou bem, feliz, divertida, amorosa e alegre.  

Todas essas sensações que o machismo traz desembocam no aumento da baixa autoestima, o que é um cenário bem propício para a propagação da violência. 

Uma das facetas do machismo que mais me incomoda é aquela que mata. O espírito, a alma, o corpo. 

quinta-feira, abril 24, 2025

terça-feira, abril 22, 2025

Capoeira.

Hoje teve aula de capoeira depois de mais de sete anos sem fazer nada. Tive aula com Mestre Sidney de Santo Amaro, que me contou assim

eu aprendi a lutar capoeira, antes de jogar. No meu tempo de criança, a gente lutava capoeira na rua com os capoeiristas, não tinha isso de mestre porque não tinha isso de graduação, mas eram os grandes capoeiristas daquele tempo. Aí eu fui aprender a jogar, mas eu já lutava e nem sabia que tudo aquilo que eu fazia na rua se chamava capoeira

Ele passou a dizer vários nomes de homens que de fato são muito conhecidos no Recôncavo e já se foram.  Que coisa incrível, estar ali sentada num roda ouvindo um homem falar sobre capoeira. Ele nos apresentou sete dos catorze toques que são possíveis de serem tocados no berimbau para fazer o jogo acontecer.

Você sabia disso? Nem eu.

Novamente, eu não sei se vou aprender muita coisa, meu corpo já não é o mesmo e nunca tive pretensão de ser eximia capoeirista. Eu só quero estar ali, ouvir e aprender. É realmente incrível como na capoeira, o corpo pensa, como diz Muniz Sodré,

Encontros como esses, com a capoeira e com as pessoas me acende a alma e me deixa viva para aguentar a vida.

domingo, abril 20, 2025

Paixão.

Se a pessoa que você ama te olha com olho de apaixonada depois de seis meses, esqueça tudo. Deixa o amor chegar, faz tempo que ele está aí, dá uma chance, a pessoa te quer, te adotou com cachorro e tudo, só vai, deixa, deixa, deixa ir, sente. 

Faz tempo que essa sensação não dura tanto e eu quero mais. Precisamos desligar o telefone mas ele diz que não e eu falo que sim, aí quando ele fala sim, eu penso mas porque não e quando vemos, ainda hoje, estamos pendurados por horas falando sobre o que?

A cor da mochila nova que eu comprei

A ração de Namaste nova

Livro que ele está lendo

Receita nova que ele fez e eu não provei

Coisas muito importantes para a existência na terra, com certeza. 

Eu faço um pedido: que da próxima vez, na hora de dormir, que ele deixe a luz acesa só um pouco, quero ficar olhando para ele antes de dormir para ter certeza que ele está ali. Ele ri. Eu também.

Estamos apaixonados.

Brasil 2022: os bastidores do penta.


 

sexta-feira, abril 18, 2025

A mais recôndita memória dos homens, Mohamed Mbougar Sarr.


Escrever, não escrever.

O livro é tudo que dizem e mais. O livro me prendeu e me teve em todos os momentos em que eu estive com ele. Eu simplesmente caía no abismo da leitura que o livro me proporcionava e só depois de um tempo, eu lembrava:

é um livro, é só um livro

Mas não, não é só um livro. Tem tudo que você espera e mais, tem coisas que te fazem duvidar sobre a autoria, sobre o que o autor quer de você ou do que ele escreve, tem várias vozes falando na sua cabeça depois do livro, tem você voltando a leitura para lembrar quem estava contando a história, porque o autor, que é o protagonista - um alter ego, um personagem que é escritor? - vai e vem nas histórias que ele nos oferece, mas não são dele, não são nossas, mas você pensa, eu posso acreditar nesse caminho que a história está indo?, você não sabe, mas já está envolvida, a história ja te pegou e mesmo sem saber direito em que versão acreditar, você quer continuar, porque Sarr escreve bem, porque Sarr te engana (ou não), eu realmente não sei.

O livro é sobre um livro. Não, é sobre um autor de um livro. Um livro que não é o livro que está sendo escrito e também não é o livro que foi escrito pelo protagonista. Não, o livro não é sobre um livro ou sobre um autor de um livro: o livro é sobre as relações que um livro suscita, ou aquilo que as aparências acham que o livro pode suscitar. O livro é sobre muitas coisas que rondam a literatura mundial, sem deixar de falar sobre colonização e racismo, mas sem se preocupar em ser perfeito ou dizer o que esperamos que Sarr diga. 

O livro é sobre escrever, não escrever, mas é também sobre palavra, sobre dizer, sobre assumir consequências do que dizemos e fazemos, sobre escolhas, sobre a verdade da escrita e sobre a aparência dessa mesma verdade. 


Mohamed Mbougar Sarr

 

Mil e um.


 

Rio - Paris: A tragédia do voo 447.

 


quinta-feira, abril 17, 2025

Saudade fez morada aqui dentro.

 


Acabei de ver o filme e, menos de 12h depois, comecei a assistir o podcast Cartas de um terapeuta com o deputado federal Henrique Vieira Jr.. A relação entre a história dele e o filme é uma coisa que me fez até procurar se tinha alguma relação. Como é que pode, gente? 

Sem indicação, sem nada. Só cliquei porque já estava para ver essa semana e foi. Ainda estou estupefata com essa sinopse que o meu ritmo - e não o algoritmo - faz por mim.

terça-feira, abril 15, 2025

Rio do medo.


 

Só chamei porque te amo.

A gente se ama se chama a chama que a gente ama fica dentro e aparece fora quando os olhos brilham de alegria quando a gente conta os dias e sempre falta menos para a gente se ver. Sempre falta, mas sempre falta. 

E quando a gente está junto não parece que falta nada, porque a gente está junto e parece que deve ser sempre assim, devia ser, deve ser, tem de ser, porque a gente quer, porque sim. A cada dia que passa é mais gostoso e os olhos dele que eram de mar quando o conheci viram de lua, de céu, de sol, vira olho com sorriso dentro porque a gente está mais uma vez levando sessenta minutos numa chamada de vídeo que era só para dizer uma coisa e essa coisa era eu te amo. 

Caso K: A história oculta do fundador das Casas Bahia.

Eu ouvi falar do caso à época que ele estourou, mas não li muita coisa. Esse podcast conta com muitos detalhes a história toda.

Vocês sabem, mas não custa dizer? Para mim, a espécie humana está fazendo hora extra no mundo. Me manda uma mensagem que eu te conto quem deve ir primeiro na fila.


sábado, abril 12, 2025

sábado, abril 05, 2025

Fofinhos e risonhos.


Me rendi à ideia apaixonada de nós dois sem nenhum medo nem vergonha. Quase seis meses e eu aqui, cantando pagode enquanto ele lava os pratos de um almoço perfeito. 

Ser feliz faz um bem danado, real. 

 

quinta-feira, abril 03, 2025

Guia sobre uso de Dispositivos Digitais - Crianças e Adolescentes.

Rapaz, esse Guia é maravilhoso demais. Para quem não sabe como fazer, para quem quer mudar o jeito que está fazendo, para quem sabe e quer confirmar o que sabe e para quem acha que criança até 18 anos nem precisa de celular. 

Para todo mundo. 

Se eu fosse mãe, acho que até os 16 anos, não teriam celulares... aprender a ler é mais importante, então talvez tivesse livros digitais. Mas não sei bem. Vou pensar... minha mãe falava de não namorar antes de terminar os estudos do ensino médio e hoje eu penso que gostei muito. Pode parecer uma bobagem, mas à época eu tive tempo para pensar em muitas coisas, ler muitos livros e escrever bastante. 

Sim, brinquei de boneca até os 17 anos, porque só ganhei uma Barbie (branca) com 15. Por mim. 

Não me arrependo. Tive meu primeiro celular aos 23 e não acho que estive em falta com o mundo. Sei que o mundo mudou, por isso não precisa ser com 23 anos. Mas com 12, também não.

Nem com 5 anos, como muita criança tem. 

domingo, março 30, 2025

sábado, março 29, 2025

segunda-feira, março 24, 2025

quinta-feira, março 20, 2025

terça-feira, março 18, 2025

domingo, março 16, 2025

Mohammed in Texas, Mo Amer.


 

Cadê o Amarildo?


 

Crime na 113º Sul.


Ei vi aqui. Mas acho que vou ouvir esse podcast também.

 

Anitta Coachella 2022.


Que show pop, senhoras. Que show.

 

Davi, um cara comum da Bahia.



Já que comecei a ver, é overdose logo. Como falei, adoro ver as coisas quando a onda passa.




 

sábado, março 15, 2025

quarta-feira, março 12, 2025

12 de março.

Cinco meses atrás eu ouvi novamente um "quer namorar comigo?". Eu respondo sim, mas sempre com aquela cara de que tudo parece a primeira vez, que é uma grande brincadeira, que eu não tenho mais idade para isso.

Eu estava apaixonada, assim como hoje. Não como hoje, mas estou hoje. Eu não sei medir a intensidade. Só sei que foi tudo lindo naquele dia e continua sendo. Estou feliz, então. Não tem nada faltando por aqui. Sinto-me amada, querida, desejada por um homem que assim como eu, não sabe fazer tudo certo, mas assim como eu se esforça todo dia para aprender um pouco mais de mim.

Eu quero um lugar tranquilo para repousar, no fim, no meio do dia. Eu quero ser boba e falar coisas que me arrependa e que não achem que eu não valho nada só porque desisti, porque mudei de ideia. Eu quero companhia e quero meu canto, quero sorriso e emoji com olhinho de coração quando eu estiver menos esperando.

Quero áudios de amor a qualquer hora dizendo que me ama e que quer ficar mais tempo comigo. Quero caras e bocas me contando histórias e me fazendo rir quando eu menos espero. Eu quero isso para aguentar o que é difícil aguentar, os silêncios, os equívocos, as palavras duras, eu consigo.

Eu quero e sei que posso ter, porque tenho. Te amo você-sabe-quem (porque me amo, muito ou demais a mim).

Escrever.

Escrever me salvou de tantos momentos difíceis na vida, de quando eu não tinha mais nada a fazer, só continuar a sobreviver com muito pouco. Escrever me salvou a vida e me apaziguou de temer a morte, desde que precisei sair de casa para enfrentar o mundo sozinha.

Eu aprendi muito depois que a gente sempre está sozinha. E tudo bem. Só que eu não sabia disso, e fazia da escrita a minha companheira. Escrever me livrou de enlouquecer quando eu não sabia que poderia dizer não, quando eu só pensava que tinha que dizer sim e obedecer. Dentro de mim, mundos loucos coabitavam com a ordem, a disciplina e a cabeça baixa.

Escrever me manteve aquecida quando o mundo estava frio demais, triste demais, estranho demais para mim. Quando olho para trás e penso no que fiz e o que aguentei, lembro que eu sempre escrevi, sempre, sempre, sempre.

Escrever me salvou, escrever me trouxe aqui. É porque eu estou escrevendo que tô viva e você está me lendo e sabendo que ainda existo. E é escrevendo que eu vou conseguir continuar. Tenho muito tempo de vida para juntar palavras ainda. 

segunda-feira, março 10, 2025

Pesadelo de sonho.

Faz um tempo eu tive um sonho (ou uma sensação, não lembro), de que eu não havia ainda entregado a tese de doutorado. Eu não sei bem o que acontecia, só sei que eu me perguntava (não sei se em sonho) se eu de fato havia depositado a tese, depois de ter escrito.

Eu fiquei com dúvidas, por algum momento, se eu tinha fechado esse ciclo na vida. A gente fica quatro anos debruçada num texto, um trabalho e demora para ele sair da gente. A verdade é que a ideia não me assombrou de fato, mas achei que sei porque. Na verdade, no pesadelo de sonho não é que eu não teria escrito, mas sim que eu não teria entregue... é bem diferente, né? Me assombro com a sensação de não ter terminado o ciclo do doutorado, procrastinar, protelar, enrolar, não fazer, não terminar, essas coisas me cansam mais do que finalizar as coisas. Eu gosto é de acabar. Tem um prazer físico em acabar o que se começa, eu sinto. 

Escrever, tá tudo bem. Vira e mexe eu lembro das considerações finais do trabalho e penso que eu poderia ter escrito mais um pouco, talvez o dobro de páginas - foram apenas 15 pífias páginas de considerações finais, eu não me conformo. Hoje, eu teria escrito um pouco mais, sim. E pensar que eu não tinha ainda entregado o calhamaço de páginas escritas me deu uma alegria boba de pensar "e se der tempo escrever mais umas coisinhas?".

Não me assombro com escrever, porque eu aprendi a escrever muito pequena. Com uns oito anos eu já tinha diário, imagina. Eu não acho escrever um sacrifício, uma dor, um sofrimento. Fiz as pazes com as letras muito nova; na verdade, eu nunca fiquei de mal delas. Assim sendo, toda vez que lembro que algum dia sonhei ou pensei não ter entregado a tese, sinto um misto de frio na barriga (fim de ciclo) com tranquilidade (oportunidade de escrever mais), misto de emoção que tentei explicar aqui. Não sei se consegui, mas se consegui aqui, talvez as quinze páginas de considerações finais não estejam assim tão incompletas e mal escritas. 


Reality - A grande ilusão.


 

domingo, março 09, 2025

sexta-feira, março 07, 2025

Larissa: o outro lado de Anitta.


Aproveitem e vejam como Anitta é inteligente falando do filme:


Tirando a bobajada de que ela fez o filme para "mostrar que a gente também pode ser feliz", o que eu acho mais incrível é Anitta criar verdades ou mentiras e deixar a gente tão atordoada a ponto de não saber mais o que é uma ou outra. Chega um momento que nada mais importa, porque se você for ficar pensando se ela é uma ou outra, se ela está fingindo uma ou outra, você pira. A coisa toda é justamente deixar o filme te levar e parar de querer entender o que foi inventado ou não - ou alguém acredita naquela cena da "conversa que não acaba?". Aquilo é maravilhoso, cinema puro -  e só bater palmas para essa coisa toda que ela consegue fazer e se manter nos holofotes. 

Máximo respeito. 

 

quinta-feira, março 06, 2025

A substância.

 


Curso Equidade étnico-racial na Educação Infantil.

A gente faz tanta coisa, né? Tanta coisa linda. Eu acho, pelo menos.


Em memória de uma gata.


Sei que parece estranho um post com o título "Em memória de uma gata" estampar a foto de Namaste. A gatinha que eu tive morreu três meses depois que aqui chegou. Enterramo-la no quintal, se é que posso escrever no plural: quem enterrou a gata foi um amigo, eu só chorava. Eu escolhi esse título por conta do texto de Roberto Kaz, escrito na revista Piauí de dezembro de 2024. Li e pensei: finalmente, alguém conseguiu escrever sobre a relação entre um humano e um animal sem aquela pieguice cafona e imbecil que as pessoas que acham que são "mãe e pai de pet" têm. Finalmente.

Reproduzo aqui um dos trechos que mais gostei:

[...] Gatos e cachorros não são filhos, ainda que muita gente goste de chamá-los assim. Um filho deve sobreviver a você. Um bicho, não. O ponto de partida da relação com um bicho é a consciência da finitude: você envelhecerá alguns anos, enquanto ele irá de filhote a idoso. O fim está contratado. É bonito que a natureza nos dê o privilégio de acompanhar esse ciclo. E é mais bonito que esse ciclo possa ser acompanhado pela lente do amor.” Eu explicava, em seguida, que apesar de não ser meu filho, Aderbal era minha família: “E meu protetor. Isso é uma certeza que carrego: meus bichos são meus orixás, sempre regulando a energia que me cerca.” [...] Aderbal foi um gato de alma grande, como definiu a Patrícia, sua médica de família. E foi um miliciano, como também definiu a Patrícia. Apesar de obeso e castrado, tocava o terror nas casas da vizinhança. Pulava muros de 2 metros, passava a madrugada fora, voltava às quatro da manhã com a cara estropiada. Isso até o dia em que foi atropelado. Perdeu dentes e a visão de um dos olhos, mas não a gigantesca afetuosidade. Era tão expressivo e grosseiro quanto generoso. Hoje, quando choro, não é pelo vazio. É pela dor da perda (o fim é difícil) e sobretudo pelo reconhecimento da dádiva que foi passar dezoito anos ao lado desse bicho

Namaste já morava aqui quando ela se foi e foi o último a brincar com ela. Não sei se sentiu falta, mas a verdade é que brincavam muito os dois. Escolhi pôr uma foto dele e não dela porque eu quis. Não tem explicação. Mas esse texto, de verdade, é em memória de uma gata, Titilayo.

Tenho poucas lembranças dela e nem de longe conseguiria, com o tempo que tenho agora, escrever com tanta beleza como Kaz fez (ainda bem que existem os escritores no mundo). De todo modo, ler o texto dele, lembrar dela e postar esse texto aqui já me faz feliz demais. Nessa ordem. 

 

terça-feira, fevereiro 25, 2025

sábado, fevereiro 22, 2025

segunda-feira, fevereiro 17, 2025

Patrão.

Andando pela rua em São Francisco do Conde, vejo um senhor com uma camiseta

Se a coisa presta para o teu chefe

Essa coisa não presta para você

Por isso que eu amo esse lugar.

3%, T3.


 

domingo, fevereiro 16, 2025

Lula: Uma biografia, Volume 1.


Esperando o segundo volume, já. Não achei o melhor livro de Fernando, mas tá bem, eu leria de novo mesmo assim, porque nem todos os livros precisam ser incríveis para serem necessários. Eu digo que não é o melhor livro só porque eu queria saber mais sobre Lula, mais e mais. Uma coisa que aconteceu com a leitura desse livro foi copiar palavras que não entendia enquanto lia. Muito bom. 
O livro resume muito a vida de Lula, obviamente, mesmo pensando que ele terá dois volumes. E estou aqui, esperando o segundo volume. 

Lula e Fernando Morais



sexta-feira, fevereiro 14, 2025

Nayara Augusta.

Chego em casa, abro o email depois de uma noite intensa e leio

Oi, Professora Mighian! Eu sou a Nayara Augusta. Não sei se a senhora se recorda, mas fui sua aluna do ensino fundamental, na E.E. JARDIM MORAES PRADO, zona sul de São Paulo. Inclusive, tive a honra de recebê-la em minha casa no dia 26 de dezembro, se não me falha a memória, para um almoço, no bairro Jardim das Pedras, mas não me lembro do exato ano...
Confesso que foi bastante difícil encontrar alguma forma de contato, pois acredito que, assim como eu, a senhora também é distante das redes sociais. Gostaria de exaltar o quanto a sua figura transformou a minha visão de mundo, marcando-me de tal maneira que seria impossível rememorar títulos como "Menina Bonita do Laço de Fita" e, até mesmo os relógios analógicos, sem associar às suas aulas. A senhora foi, sem dúvida, a educadora de maior impacto em minha vida acadêmica. Me sinto imensamente feliz por prestigiar, ainda que de longe, a brilhante carreira que tens trilhado no mundo acadêmico. Lembro-me com carinho dos livros recebidos no fim de cada ano letivo e de cada ensinamento... "Primeiro o ferro marca a violência nas costas, depois o ferro alisa a vergonha nos cabelos", recorda? Eu guardei com carinho as cartinhas enviadas de São Paulo para a Bahia, quando morei com os meus avós.
[...]
Sobre mim? Tenho 26 anos [...] moro em São Paulo, sou formada como Técnica de Enfermagem e estou cursando graduação em Direito.

Com carinho e afeto,
Nayara

Precisei ler mais de uma vez porque as águas dos olhos não me deixavam terminar. Precisei ler mais umas duas vezes para sorrir com as água nos olhos ainda caindo, para ter certeza de que ser professora é, sem dúvida, a coisa mais maravilhosa que eu poderia ser na vida. Lembro de Nayara, lembro das colegas dela, da escola, lembro de tudo. Tenho desenhos dela espalhados pelos livros e às vezes esbarro neles sem esperar, enquanto procuro um texto, uma imagem. Aquele ano em que nos conhecemos foi um dos anos em que todo e qualquer pedaço de amor era bem-vindo, eu recém-chegada em São Paulo, só queria ser abraçada. Essas crianças fizeram por mim o que só pessoas abertas e curiosas conseguem fazer: amar sem medo, sem precisar de muita coisa, só pelo prazer de querer estar junto. 

Quis publicar essa carta (com o consentimento de Nayara) para registrar, para não esquecer do quanto me faz bem essa vida que eu escolhi.

Invejosa, T1.


 

terça-feira, fevereiro 11, 2025

sábado, fevereiro 08, 2025

sexta-feira, fevereiro 07, 2025

Ciclos.

Essa semana, transferi o corpo de meu pai de um cemitério para o jazigo que temos da família. Finalmente, ele vai ficar junto com o filho, meu irmão, por bastante tempo agora.

Parece engraçado, e foi. Levei os restos mortais no carro ao lado da minha mãe, que foi contando histórias do velho durante a viagem. Eu sempre lembrava

ele está aí ao seu lado

Na hora do enterro, fiquei pensando que seria uma boa, quando eu morresse, convidar os coveiros que irão colocar meu corpo sob a terra para a festa que eu gostaria de fazer no meu sepultamento. Uma festa discreta, mas com bebida e comida. Na verdade, eu gostaria mesmo que tivesse um paredão de som, tocando todas as músicas que eu gostei durante a vida e meu caixão indo junto, as pessoas dançando, rindo e lembrando de mim. 

A morte é inevitável, a alegria também tem de ser. Não vejo porque não comemorar a morte sendo que vivi tão feliz e nunca quis viver para sempre. Vamos ver se convenço alguém que fica a fazer isso por mim. 

Sintonia, T5.


Chorei horrores.

 

quinta-feira, fevereiro 06, 2025

Quando o amor é coisa certa.

Quando o amor é coisa certa, você fica tão calma e quando viu, já nem escreve mais no blog, só posta os últimos filmes que viu, livros que leu, lugares que foi, peças que irá ver e coisas assim.

Quando o amor é coisa certa em sua vida, você guarda todas as palavras doces como brownie para o dia a dia cheio de demandas mas também de saudade e silêncio.

Quando o amor é coisa certa você até olha para os lados porque a vida é tão gostosa que você tem certeza que está fazendo algo errado. Parece criminoso ser feliz quando te disseram que amor e felicidade são coisas a se alcançar um dia, nunca no presente.

Quando o amor é coisa certa você escreve só para se certificar que ainda está viva e na mesma dimensão de sempre, como um beliscão.

Mas tudo isso, só quando o amor é coisa certa. 

quarta-feira, fevereiro 05, 2025

O que importa: Crianças reagem à crise climática | COP28.

Vejam todos os vídeos dessa mini websérie. Eu escolhi um para figurar aqui, mas apenas para isso. Recomendo todos!



Joy: The Birth of IVF.


 

terça-feira, fevereiro 04, 2025

segunda-feira, fevereiro 03, 2025

As PerALTICES de Júnior Pequeno.



A peça As perALTICES de JÚNIOR pequeno, que estreou em outubro de 2024 em Salvador, é um musical que conta a história de Júnior Pequeno (JP), um menino negro que acredita no seu potencial, sonha e faz de tudo para realizar os seus sonhos. E o melhor: ele realiza! A autoestima dele é tão elevada que toca o céu! A narrativa contada é entrecortada com músicas compostas por Raulino Júnior, que concebeu, atua e dirige o projeto. Durante a apresentação, todas as pessoas são estimuladas a brincar com o protagonista. O objetivo é formar uma comunidade, seguindo a filosofia Ubuntu: eu sou porque nós somos. Na pesquisa que fez para escrever o texto do espetáculo, Raulino Júnior, que é professor da educação básica, jornalista e produtor cultural, usou o livro Catálogo de Jogos e Brincadeiras Africanas e Afro-Brasileiras (Aziza Editora, 2022), organizado pelas professoras/pesquisadoras Helen Pinto, Luciana Soares da Silva e Míghian Danae, da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, como fonte. Inclusive, o livro é parte integrante da montagem, porque é um objeto cênico citado duas vezes pelo protagonista. "Escolhi duas brincadeiras listadas no livro para fazer nos momentos de interação com a plateia", explica Raulino.

A peça está de volta à agenda cultural de Salvador e terá apresentação única no Teatro Gamboa Nova, no dia 9 de fevereiro de 2025, às 10h. Os ingressos, que estão à venda na bilheteria do teatro e na plataforma Sympla, custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).

Sinopse:

Em mais um dia de visita à pracinha que costuma ir para brincar, Júnior Pequeno encontra novos amigos e, através de muitas peraltices, conta um pouco de sua história de vida. A partir de um livro que ganhou do pai, ele apresenta aos amiguinhos brincadeiras oriundas de países africanos e convida todo mundo para brincar. Durante a narrativa, traz a reflexão de que brincar só é bom quando todo mundo se diverte e que o diálogo é fundamental para a resolução dos problemas. No desfecho, mostra um livro muito especial que ganhou da mãe e fala da importância de ter sonhos na vida.