Tem coisa feita aqui
Eu sinto o gosto do mel
E também do azedume
Minha orixá não brinca
Ela também tem ciúme
Compromisso firmado de branco,
Numa sexta-feira olhando pro mar
Isso lá é coisa que se pode esconder ou negar?
Tem coisa feita aqui,
mas também tem coisa feita lá
Sementes da mesma fé
Ela atravessa tudo que respira
tudo que está no ar
O amor não serve para explicar as certezas
É coisa feita
Coisa feita
É melhor sentir do que saber
E saber que se sente
É fatal
Ou, vai saber, é imortal
Rezo uma oração para acalmar as deusas
Mas ele vem e me tira as incertezas
Me ensina que tem mais coisa do que o que eu sinto,
Do que o que ele sente e do que o Ayie confirma
É coisa de antes
Mas de depois também
É coisa de agora
Misturada com a vontade de outrora
E quando vem assim
Quando o tempo não mais importa
Eu tenho medo
Tenho muita saudade, mas também tenho muito medo
Eu ouço o que ele diz, mas não respondo nada
Porque a única expressão que vem na boca
É coisa feita
Mandada
Enfeitada de azul, vinho e branco.
Ela vem, e não me (nos) larga
Ela dança, ela sorri, ela fortalece os caminhos
Ela existe e está dentro de nós
Saindo pra fora, transbordando, pulsando
Também pra dentro
Encontrando com a gente de novo, pra sair mais forte
Coisa feita.
Essa poesia é em homenagem a dança de Iansã mais Xangô que vi (e vivi) há um tempo atrás. Ou vivo, vai saber do tempo.
Eu sinto o gosto do mel
E também do azedume
Minha orixá não brinca
Ela também tem ciúme
Compromisso firmado de branco,
Numa sexta-feira olhando pro mar
Isso lá é coisa que se pode esconder ou negar?
Tem coisa feita aqui,
mas também tem coisa feita lá
Sementes da mesma fé
Ela atravessa tudo que respira
tudo que está no ar
O amor não serve para explicar as certezas
É coisa feita
Coisa feita
É melhor sentir do que saber
E saber que se sente
É fatal
Ou, vai saber, é imortal
Rezo uma oração para acalmar as deusas
Mas ele vem e me tira as incertezas
Me ensina que tem mais coisa do que o que eu sinto,
Do que o que ele sente e do que o Ayie confirma
É coisa de antes
Mas de depois também
É coisa de agora
Misturada com a vontade de outrora
E quando vem assim
Quando o tempo não mais importa
Eu tenho medo
Tenho muita saudade, mas também tenho muito medo
Eu ouço o que ele diz, mas não respondo nada
Porque a única expressão que vem na boca
É coisa feita
Mandada
Enfeitada de azul, vinho e branco.
Ela vem, e não me (nos) larga
Ela dança, ela sorri, ela fortalece os caminhos
Ela existe e está dentro de nós
Saindo pra fora, transbordando, pulsando
Também pra dentro
Encontrando com a gente de novo, pra sair mais forte
Coisa feita.
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