A gente muda, mas muita coisa muda com a gente. De casa, de emprego, de namorado, de vida. A gente muda e as coisas aqui dentro mudam junto. A gente diz que muda, mas se as coisas velhas mudam com a gente, será que a gente muda mesmo?
A gente diz que se abre para o novo mas quando dores doem a gente logo lembra de machucado antigo e a ferida abre novamente, dor nossa e das pessoas que nos contaram as dores delas, todas elas vem dançar com a gente nessa hora. A gente muda, mas a gente se muda da dor? A gente consegue mudar de ideia e não levar para a vida nova a dor que doeu em tempos antes?
Botei duas caixas de coisa para fora, botei um saco de palavras para dentro e fiquei cheia de sentimentos.
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