Você que me lê, me ajuda a nascer.

terça-feira, novembro 30, 2021

segunda-feira, novembro 29, 2021

 [...] E o coração de quem ama, fica faltando um pedaço, que nem a lua minguante, que nem o meu nos seu braços 


Microhabitat.


 

One Night Only.


 

A call girl.


 

sábado, novembro 27, 2021

sexta-feira, novembro 26, 2021

9h24.

 


Eu tenho declarações e uma vida em que passo dias procurando promoções de cortador de grama e ouvindo som de pássaro. Não estou conseguindo querer muita coisa mais.

quarta-feira, novembro 24, 2021

Prudência, Maria Bethânia.


Como sou delicada, mandei essa resposta para alguém que me chama imprudente no amor. Mas depois eu disse "nunca te pedi nada, vivo com meu dinheiro, nasci nua, estou vestida, faço o que eu quero e você não tem nada com isso". Aí depois percebi que, delicadeza, enfim, nunca foi o meu forte.

Por mim.

 

terça-feira, novembro 23, 2021

Picapes, crianças e praias.

Tenho sonhado com picapes, crianças e praias, não necessariamente nessa mesma ordem. Essas imagens vem e vão, passo horas contando moedas e colocando na planilha coisas que preciso me organizar para fazer e ter. 

- Mamãe, porque papai está chorando?

- Porque ele está feliz, minha filha.

- E existe chorar de feliz?

- Sim, existe sorrir de nervoso, também. A vida não é simples, mas o amor deixa tudo mais leve.

- Até o sorvete e o biscoito inteiro que papai comeu ontem fica mais leve, mamãe?


Colin in Black and White.




 

domingo, novembro 21, 2021

For Life.


 

Primeiros Anos.


 

Roda Viva: Wagner Moura.


 

Jamily Diwlay, The Voice.



Coisa de família, fia.

 

Os livros que nunca terminei de ler.

Coloquei-os ali, ao lado da cabeceira, como bons amigos que nunca nos deixam. São eles:
Infância, de Massimo Górki
Ponti, de Sharlene Teo
Movimento Negro Educador, de Nilma Lino Gomes

Ainda falta pôr ali do lado o 2066, de Roberto Bolaño, mas esse faz muito tempo, vou ter de começar de novo. 

Levitar, flutuar e amar.

 Não há idade para ser boba e o melhor lugar é na praia. 

sábado, novembro 20, 2021

sexta-feira, novembro 19, 2021

quinta-feira, novembro 18, 2021

Estado civil.

Preenchi uma pesquisa e me perguntaram estado civil. Eu pensei assim, porque é que não tem a alternativa apaixonada, entre as que aparecem lá? Solteira, casada, viúva, nenhuma dessas me alcança.

Eu vou fazer o que? Onde posso reclamar que meu estado civil não está sendo respeitado aqui? Você que me lê, me ajude a me encontrar nesse mundo árido que não tem lugar para a paixão louca, incontrolável e desmedida (mas tem lugar para um drama de leve logo cedo de manhã).


terça-feira, novembro 16, 2021

Notas em Notebook.

Ele acertou. Colocou duas cartinhas fofas dentro do notebook, na certeza que em fim de semana prolongado e com a presença dele eu não quero nem saber de trabalho. Nunca iria abrir o computador.

Só fiz isso quando ele foi embora. 

Abri e li a pergunta

Está preparada?

Até agora, estou é atordoada. Preparada eu não sei bem, porque não sei o que virá. Se estiver junto com ele, já fico mais calma. Estou preparada, sim, para ficar junto e ter alguém segurando minha mão em viagens de avião. É tudo que mais quero nessa vida toda que ainda tenho para viver.

Tá ligado, né, Migh

Míghian do Passado.

Eu escrevi essa coisa há um ano atrás:

Míghian!
Você está com 41 anos! Rapaz, que onda. Espero que você já tenha feito sua festa de 40 anos e esteja na sua festa de 41. Onde está XXXX? Ele vem à sua festa? Vocês estão namorando ou ainda ficando, naqueles moldes que vocês começaram em outubro do ano passado?


Eu gostaria de responder que não, não estou com XXXX.
Estou comigo e com as pessoas que me amam. Uma, em especial, me dá beijinhos todas as vezes em que acorda à noite ao meu lado.

segunda-feira, novembro 15, 2021

domingo, novembro 14, 2021

segunda-feira, novembro 08, 2021

Mudança.

A gente muda, mas muita coisa muda com a gente. De casa, de emprego, de namorado, de vida. A gente muda e as coisas aqui dentro mudam junto. A gente diz que muda, mas se as coisas velhas mudam com a gente, será que a gente muda mesmo?

A gente diz que se abre para o novo mas quando dores doem a gente logo lembra de machucado antigo e a ferida abre novamente, dor nossa e das pessoas que nos contaram as dores delas, todas elas vem dançar com a gente nessa hora. A gente muda, mas a gente se muda da dor? A gente consegue mudar de ideia e não levar para a vida nova a dor que doeu em tempos antes? 

Botei duas caixas de coisa para fora, botei um saco de palavras para dentro e fiquei cheia de sentimentos. 

domingo, novembro 07, 2021

Se eu pudesse, eu te diria, baby, há beleza na tristeza.

Na tristeza de amar coisas e pessoas e tempos e distâncias que você não controla. 

Há belezas 

Não há palavras possíveis de descrever, mas há beleza na tristeza de amar na ausência, na falta, na dor, no descompasso.

Há, sim

Tome uma cerveja, uma taça de vinho, ouça músicas, faça preces, tome um banho, durma inebriada de amor (e saudade), vista uma calcinha cor de carmim, durma, durma, esqueça.

O amor não é o que você imagina, é o que você sente. Então, viva. 






(e quando um buraco do tamanho do seu cansaço e insegurança te encontrarem, escolha fingir estar bem)



Bons sonhos.

Eu estou cansada. Cansada. Queria que alguém me pegasse no colo e dissesse assim

Míghian, não se preocupe com nada, eu estou aqui 

... Mas isso existe? Não, né? Tenho amigos que me abraçam na noite quente e solitária e não me abandonam nunca, mas eu ainda espero. Espero uma resposta, um sinal de que as coisas podem ser diferentes do de sempre.

E o que é o de sempre? 

O de sempre é voz doce, belezas e ausências. Ninguém vai resolver isso dentro. Ninguém, Míghian. 

quinta-feira, novembro 04, 2021

(por nossa foto aqui).

Vamos nos ver e tirar aquela foto que você não quis tirar

E tu vai botar lá na tua capa do Facebook, já que eu não estou lá

Pirraça pouca é bobagem. É tanta saudade que escorre pelo corpo, desce pelo mundo e encontra a gente nas vozes que trocamos nas ligações que nunca tem fim e são interrompidas porque sono chega e sinal falha.

Você tá me ouvindo, Migh?

Não, mas estou aqui

Ele não ouve mas estou aqui.

quarta-feira, novembro 03, 2021

Oats Studios.


 

A ciência precisa de pirataria, Meteoro Brasil.


 

De mãe, Conceição Evaristo.


O cuidado de minha poesia
Aprendi foi de mãe
mulher de pôr reparo nas coisas
e de assuntar a vida.

A brandura de minha fala
na violência de meus ditos
ganhei de mãe
mulher prenhe de dizeres
fecundados na boca do mundo.

Foi de mãe todo o meu tesouro
veio dela todo o meu ganho
mulher sapiência, yabá,
do fogo tirava água
do pranto criava consolo.

Foi de mãe esse meio riso
dado para esconder
alegria inteira
e essa fé desconfiada,
pois, quando se anda descalço
cada dedo olha a estrada.

Foi mãe que me descegou
para os cantos milagreiros da vida
apontando-me o fogo disfarçado
em cinzas e a agulha do
tempo movendo no palheiro.

Foi mãe que me fez sentir
as flores amassadas
debaixo das pedras
os corpos vazios
rente às calçadas
e me ensinou,
insisto, foi ela
a fazer da palavra
artifício
arte e ofício
do meu canto
de minha fala

Cadernos Negros – poemas, vol.25. São Paulo: Ed. dos Autores, 2002.

Conceição Evaristo


As canções que eu fiz para mim.

Não deixe que o nosso amor, seja um corisco no caos

Eu vou fazer amor um ninho, com amor muito carinho, para você se abrigar

Quem foi que disse que pra tá junto precisa tá perto?

Pra que fingir
Fazer que não me quer quando só me deseja
Abre seu coração e vem aqui, me beija
Assim vou te amar

Eu vou lá na Malásia te ver
Se você pra Ásia for
Eu nem contaria de um até três
Pensei, já fui

Cinco vezes comédia.


 

Roda Viva: Yuval Noah Harari.


 

Rã.

 Assista o trailer desse curta aqui.





Play it Safe.


 

terça-feira, novembro 02, 2021

segunda-feira, novembro 01, 2021

A gente nunca sabe quando um sentimento vai pegar de jeito, quando vai tomar a gente por inteiro e revelar da gente ate mesmo o que não gostamos da gente. A gente não sabe e não quer ter que enfrentar partes de nós que fazemos de tudo para deixar bem guardadas, porque nem a gente sabe lidar. 

A gente eu

Viver a cada dia com diferentes hormônios à flor da pele nos impele a querer dizer não é você, sou eu. É clichê e pode ser, porque não dá para ser original o tempo todo (mas dá para ser de verdade, se quiser).