Eu sinto saudades.
Eu cresci, eu não sou mais a menina de 21 anos que não sabia direito o que fazer quando o óculos escorregava do rosto e baixava as vistas, envergonhada.
Eu estou no tempo de conversar mais, de resolver, de dar sermões e conselhos.
Eu dou risada por dentro de mim quando me ouço fazendo isso, mas até que não mando tão mal.
Ainda prefiro o tempo dos bebês. Vai ver que na real eu tenho é mais traquejo. Eles e elas querem algo, choram, eu digo não. E fico ali. Espero. Choram, eu digo não. Às vezes é silêncio, às vezes é choro. Mas eu gosto mais assim. Não pensam em me machucar quando choram ou gritam. Só querem o que querem, não me veem como inimiga. Não vivem com medo e machucados/as, apontando armas de língua e olhos de fogo.
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