Você que me lê, me ajuda a nascer.

quarta-feira, fevereiro 27, 2019

Espelho.


O amor está no ar. 

sexta-feira, fevereiro 22, 2019

O tempo dos orixás.


Ex-quete.

Eu tenho ganas de pegar o telefone às vezes, quando estou meio boba, ligar para uns exs com quem eu fui feliz e fazer com que respondam um questionário simples, com duas perguntas: 
1) Você lembra porque a gente terminou mesmo? 
2) ... E você lembra porque a gente não voltou?

Não me levem a sério, escrevi sem pensar. 

Dói.

Eu sinto saudades.

Eu cresci, eu não sou mais a menina de 21 anos que não sabia direito o que fazer quando o óculos escorregava do rosto e baixava as vistas, envergonhada. 
Eu estou no tempo de conversar mais, de resolver, de dar sermões e conselhos.
Eu dou risada por dentro de mim quando me ouço fazendo isso, mas até que não mando tão mal. 

Ainda prefiro o tempo dos bebês. Vai ver que na real eu tenho é mais traquejo. Eles e elas querem algo, choram, eu digo não. E fico ali. Espero. Choram, eu digo não. Às vezes é silêncio, às vezes é choro. Mas eu gosto mais assim. Não pensam em me machucar quando choram ou gritam. Só querem o que querem, não me veem como inimiga. Não vivem com medo e machucados/as, apontando armas de língua e olhos de fogo. 


quinta-feira, fevereiro 21, 2019

quarta-feira, fevereiro 20, 2019

terça-feira, fevereiro 19, 2019

Bia desenha.

Que desenho lindo, quero ver tudo.


Ensinando a transgredir: educação como prática da liberdade, bel hooks.

Tem livro que te pega. Esse livro acabou de chegar e eu li inteiro assim. Tantos outros na fila, quando esse chegar na pilha, em casa, já terá sido lido. E outros tantos lá, esperando para serem acarinhados. Esse chegou e já viajou, dormiu junto... não, eu não consigo dar prioridade nem aos livros.

[resenha a fazer]

Eu preciso de você.

Refazendo as pegadas de mim mesma, aprendendo sobre como continuar sendo eu, sobre que parte sou eu.
Como?
Ficando sozinha, sem redes sociais ou aplicativos de conversa.
Voltando aos e-mails e cartas, arrumando cds e dvds, lavando roupas à mão.

Vendo filmes com legendas em inglês, aprendendo inglês. Dormindo à tarde, lendo livros chatos e descobrindo outros tantos livros interessantes na minha própria biblioteca. Repassando mentalmente os nomes dos exnamorados e mandando e-mails para alguns deles, sem motivo aparente, já que eles moram do outro lado do mundo. 

Esquecendo pessoas, definitivamente esquecendo pessoas.

Deixando que outras tantas entrem na minha vida, chorando as lágrimas que Oxum guardou para mim.
Amando jovens que sorriem e me fazem gargalhar.

Não há vida melhor que a minha, não há melhor caminho possível que aquele que eu estou escrevendo para mim. 

[...]

eu amo seu antielitismo

Ela me disse assim, lá do fundo do ônibus

Música.

É como música, é mais que música.
É, como música.
Eu amo música. 
Minha fiel companheira.
Mais que tudo.

Ouvindo coisas antigas que todo mundo já ouviu, eu ouvindo agora.
Eu nem ligo.
Ouço coisas novas, mas gosto pouco.
Ouvi Baco Exu do Blues mas nem tudo me pegou. Mas pegou, algumas coisas sim.

Mas eu ouço Rihanna, eu amo, eu danço. Eu canto.
Eu amo música.
A batida, coisa antiga que ainda me pega
Shine bright like Diamond

Por mim

domingo, fevereiro 17, 2019

sábado, fevereiro 16, 2019

Roda viva com Milton Santos.

Mas os pobres são naturalmente sábios, Milton?
...
Sim, porque vivem a experiência da escassez.



Comediantes do mundo.


Black History.


sexta-feira, fevereiro 15, 2019

Amor.

Não tenho medo de usar a palavra nem acho que quem me diz tem de me devotar a vida.

Amor é coisa boa demais para guardar dentro do peito. Eu falo eu te amo sempre que posso, sempre que sinto algo que não posso nominar, assim como abraço e beijo quando alguém me faz ou diz algo que me anima, me desconcerta, me alegra e me dá fogo de vida. 

Amor é coisa boa demais, ensina a gente que não deve haver palavra privilégio saindo de nossas bocas, para nada. Todo amor é bom, não tem pouco nem muito, é suficiente o amor que eu tenho e quero dar.

Não me diga que eu não posso amar quem eu quiser, por favor.

Se você me quer, não me diga isso.

Valentín.


quarta-feira, fevereiro 13, 2019

Sai.

E eu me peguei pensando o tanto de pessoas que realmente tomaram pé de mim, contato comigo, que me esperaram parar de falar de todas as coisas para ouvir falar de mim.

Quase nenhuma.

Quase.

Então, eu decido que, sai, vai embora. Não preciso disso, não mais.
Estou bem, obrigada.

Sozinha, vendo filmes, dançando pela casa.
Não preciso de alguém que não quer me ver dentro.
Estou bem sozinha, obrigada.

A favorita.


segunda-feira, fevereiro 11, 2019

domingo, fevereiro 10, 2019

Só.

Eu viajo, eu caminho, eu ouço música, eu vejo filmes, eu danço.
Só.
Eu amo isso de me sentir, de me ver, pensar, refletir, rever, sair, sorrir, conversar e só.
Só.

sexta-feira, fevereiro 01, 2019

Meu corpo é água.

Eu choro
Eu deságuo
Eu mesma me afogo em mim

Eu sou inteira
Metade água
Metade gelo endurecido
Sem nenhuma pretensão de amolecer.