Episódio do podcast Vidas Negras sobre Juliano Moreira. Rapaz, se você não conhece o moço, tem de conhecer. TEM de conhecer.
Aí eu entendo porque minha mãe é tão apaixonada pela Bahia. Nem tem como.
Episódio do podcast Vidas Negras sobre Juliano Moreira. Rapaz, se você não conhece o moço, tem de conhecer. TEM de conhecer.
Aí eu entendo porque minha mãe é tão apaixonada pela Bahia. Nem tem como.
Eu tenho um namoro que tem entre 10-12 dias de comemoração. Elas começam dia 22 de cada mês e terminam no dia 3 do outro mês. Em cada um deles, a gente comemora uma coisa que a gente fez pela primeira vez. Hoje é o dia do primeiro ano do primeiro beijo. Amanhã será o primeiro dia depois do primeiro beijo. E assim a gente celebra a vontade de ficar junto que aparece todos os dias, ainda, mesmo depois de 365 dias.
Você já passou horas conversando com alguém sobre coisas simples, mas que fazem toda a diferença na sua vida? Já passou horas em silêncio fazendo qualquer coisa do lado dessa mesma pessoa? Então você sabe que precisa comemorar.
Não tem como não amar o amor.
Eu falei para um amigo que estava dirigindo bem assim
ai, não sei como você não tem medo quando essa carreta passa aí do seu lado
E ele respondeu
quem disse que eu não tenho medo?
Fiquei pensando nisso e lembrei da minha tia. Eu perguntei para ela
Mas você não teve medo quando soube que estava grávida
E ela
Sim, eu tive, mas eu queria muito, aí fui
Eu aprendi isso. Eu vou com medo, mas vou. Eu vou devagar com medo, mas eu não paro. E mesmo indo, posso ter medo. O que eu não posso é parar, senão eu não vou. Paradoxal, né? Se eu paro, eu não sinto medo. Mas se eu paro, eu não continuo. Se eu continuo, eu sinto medo. E nessa contradição, quando eu olho para trás, vejo que já desci a ladeira, segurando no freio.
Eu tenho medo, mas eu quero muito. E eu não quero jogar fora o medo, porque ele é freio também. E tudo bem. O medo ainda é freio, mas se eu continuar assim um dia ele vira embreagem, para usar junto com o acelerador ou para não usar.
Eu estou aprendendo a andar de moto. Eu não sei ainda andar de bicicleta direito, mas estou aprendendo as duas coisas, ao mesmo tempo. Sim, ao mesmo tempo. Assim como aprendo inglês, novas músicas, novos conhecimentos sobre psicologia e sobre plantas. É isso mesmo.
Eu acho incrível estar sempre aprendendo alguma coisa, o tempo todo. Não aquela coisa de "ah, a gente aprende uma coisa todo dia". Estou dizendo essa coisa de aprender assim, me matricular num curso, numa aula, numa aventura nova, eu adoro essa coisa de mergulhar em algo que não sei nada de nada.
E assim eu me sinto aprendendo a pilotar. Não sei nada, tenho medos. Inseguranças. Descubro que tinha um monte de preconceitos todos criados na minha cabeça ao longo dos 41 anos de vida para explicar para mim mesma por que eu não tinha aprendido moto até hoje. Nem bicicleta, nem carro. Vou pilotando a moto e explicando tudo isso ao meu colega que me ensina.
Ele diz que o acelerador precisa ser controlado por mim, de um jeito suave e firme. Descubro que sou mais firme do que suave com ele, será que na vida também? Eu tenho melhorado com o tempo, pilotando a moto, dia a dia, eu aprendi a controlar melhor a suavidade e a força ao acelerar, parar. Não sei dar voltas, só ando em linha reta. Para isso, preciso parar e, com calma, ir devagar voltando ainda vacilante. Devagar, não vou de vez, tenho medo de desequilibrar. Fico pensando nas analogias com a minha vida até aqui.
Preciso me sentir mais segura para dar voltar e fazer círculos com a moto. Ainda não dá. Porque voltar e aprender a fazer círculos sem colocar o pé no chão é coisa fina. É muito delicado. Eu não sei ainda, mas vou aprender. No campo de futebol, tenho a sensação que a grama fofa me espera e me ampara caso eu caia no chão, coisa que já aconteceu, mas me ensinou também o peso que eu tenho e o que eu faço com ele.
Não tem nem como parar de querer fazer isso todos os dias. Especialmente porque eu percebo como a frequência melhora muito a forma como piloto. Hoje, pela primeira vez nessa uma semana de aula, eu saí sozinha com a bicicleta. Consegui me equilibrar e colocar a força necessária na primeira pedalada para poder continuar a caminhada em linha reta.
É incrivelmente delicioso o sabor de aprender coisas novas. Sentir o corpo lembrando de como é o jeito do pé que liga a moto, como é o jeito do pé que fica ajeitado na bicicleta sem cansar a batata da perna. Não tenho como explicar, quem sabe tudo isso não sei se vai lembrar, quem está aprendendo algo quando estiver lendo este, vai pensar nisso.
A coisa mais certa do mundo é: não desista.
Não achei o show completo, mas vale a pena ver um por um.
Sabe quando você ama alguém que tem olhos tristes? Você já amou alguém que tem olhos que saem dor? O que você faz?
Você sente vontade de envolver a pessoa num abraço eterno, mas não pode. Ela precisa trabalhar, pagar contas, viver a vida dela. Você quer fazer mais, mas também há limites porque você é você e a pessoa com olhos tristes é outra pessoa, que talvez não queira nada da vida a não ser ficar com olhos tristes.
E aí você precisa escolher se tudo bem amar alguém de olhos tristes a vida inteira. Não dá para esperar que ela acorde com olhos alegres todos os dias. Quanto de você está disposto a isso? Pergunte a você mesma.
Qual o segredo para não viver uma vida ressentida? Para mim é não deixar de fazer as coisas que amo. Por isso, não abandono os meus desejos - viajar, ouvir música, ler livros, escrever cartas, fazer exercícios, meditar, comer coisas gostosas, conhecer gente - nunca mais. Depois que descobri isso, estou sendo sempre mais feliz.
Botei na minha cabeça que eu não vou fazer isso comigo, senão vou ficar triste, irritada, magoada, chata e pesada. Eu estou lendo Pesado, sim, de Kiese Laymon e um dia desses eu estava deitada na cama e me senti muito, muito, muito pesada. Me senti inchando inteira. Me deixei sentir aquela imensidão de Migh crescendo na cama. Eu estava conversando com mainha, era quase uma da manhã. Ela estava falando e eu estava ali, inchando. Não me perguntem por que isso aconteceu, só senti. E lembrei de quando tive problemas de inchaço em 2010, quando passei por situações de violência num relacionamento. Não me sinto vivendo a mesma coisa agora, mas senti que, toda as vezes em que não cuidar de mim, essa sensação de peso vai voltar, seja física ou mental. Senti meu corpo me dando avisos, através do livro, das conversas com minhas amigas e mãe, das coisas que escuto em programas de tv' e agradeci a ele por ser tão generoso comigo. Não por acaso, voltei à academia faz pouco tempo e quero voltar à capoeira também.
Outra coisa que eu acho que me ajuda a não viver uma vida ressentida é: em qualquer relacionamento, eu não vou carregar a outra pessoa nas costas. Não carrego a relação nas costas. Se eu sinto que estou me doando demais, cansada demais, desgastada demais, eu paro e me pergunto o que eu estou fazendo para me sentir assim. Ao invés de ficar falando "fulano não faz isso ou aquilo", "fulano demanda isso e aquilo de mim", paro tudo e boto numa lista aquilo que eu estou permitindo que fulana demande de mim. Muitas vezes eu descubro que fulana nem me pediu nada, fui eu quem me botei para fazer e assim ficou. Aí eu agora paro de fazer o que acho que estou fazendo a mais, que ninguém me pediu, que eu faço porque eu quero controlar, porque eu quero ser amada, porque eu me acostumei nesse padrão. Não é simples, não, não é prático, mas com calma a gente descobre e consegue. Eu boto na minha cabeça que isso é importante para ser tudo mais leve e está fazendo bem. Eu sinto bem-estar, mas eu quero mesmo é bem-viver.
Pode ser que a relação acabe se você não cuidar dela sozinha e botar como prioridade fazer coisas que te fazem bem. Mas tudo bem também, porque se para se relacionar você precisa cuidar de tudo e não pode pensar no que te faz bem, você não está propriamente vivendo uma relação, né? Acho que a sensação inicial de que você só pensa em você vai chegar; mas não é isso, não, pelo menos não para mim. É cuidar de você para oferecer o melhor de você para as pessoas que você ama. É saber até onde você pode ir e falar isso para as pessoas que te amam e, se elas quiserem, ajudarem-nas a descobrirem até onde elas podem ir também e o que elas mais querem com você.
Esqueça tudo que você acha que sabe sobre drogas. Es-que-ça. Prepare-se para ler coisas que você nunca leu sobre elas, e não, eu não estou falando de maconha. Se você puder fazer isso, vai encontrar um livro incrível sobre um tema que poucas pessoas estudam e fazem pesquisa. O que sabemos sobre drogas são preconceitos e estereótipos alicerçados em bases morais e cristãs que não estão nos ajudando a compreender qual é a importância delas em nossas vidas.
Carl diz
Um argumento mais amplo que defendo nestas páginas é o de que os adultos deveriam ter o direito legal de vender, comprar e consumir as drogas recreativas de sua preferência, assim como têm o direito de se envolver em comportamentos consensuais, dirigir automóveis e até comprar e usar armas. Obviamente, todas essas atividades apresentam algum nível de risco, inclusive de morte. Porém, em vez de proibir o sexo, os carros ou as armas, estabelecemos requisitos de idade e competência, além de outras estratégias de segurança, que minimizam os danos e realçam os aspectos positivos associados a essas atividades. Isso já é feito com o álcool, uma droga recreativa amplamente consumida (p. 27).
Nós produzimos drogas em nosso corpo ou, produzimos parte de substâncias que também aprendemos a sintetizar fora dele. E por que é que, ainda assim, temos tanto preconceito com elas? Porque somos moralistas, preconceituosos com outros modos de pensar a vida que não seja aquele que a gente conhece. E sabe por que você tem que ler o livro de Carl? Porque ele foi aquele cara que fez pesquisa dando drogas para as pessoas usarem por um determinado período para analisar seus efeitos, levando em consideração efeitos de dentro e de fora, ou seja, efeitos que as pessoas tinham de acordo com suas características individuais, mas também relacionadas ao contexto em que viviam. Com muitas limitações, algumas delas inclusive analisadas no livro e nas pesquisas, Carl nos faz perceber que parte do preconceito que temos com as drogas está relacionado ao classismo e ao racismo e, em alguma medida, ao modelo patriarcal de sociedade. Se você é uma pessoa que defende a pesquisa científica, preste atenção neste livro. Carl não te pede para acreditar no que ele está dizendo: ele te pede para estudar o que ele está dizendo, apresentando, ao final do livro, um sem-número de artigos publicados sobre o que ele vai nos contando são incluídos, para que você possa acompanhar o debate em termos científicos e não a partir das anedotas, tão prejudiciais para a construção de uma reflexão sobre os temas do livro.
Quem conhece seu primeiro livro, que já falei aqui, deve lembrar o quanto ele nos falou de como a raça é um marcador importante se quisermos olhar para a política de drogas de um país. Nesse livro, não é diferente. Carl nos mostra novamente o que o racismo faz com a nossa percepção sobre as drogas e os usuários, que recebem nomes diferentes quando são brancos e de classe média, por exemplo. Aliás, não apenas as pessoas que consomem drogas recebem nomes diferentes baseadas na raça, mas também as drogas que usam são mais ou menos discriminadas socialmente por conta da raça, assim como tudo que a envolve, desde a obtenção, uso e vida social das pessoas, entre outras coisas.
Conheço há um bom tempo a resposta diferenciada aos usuários de drogas com base na raça. Uma conversa recente que tive com minha amiga Abby me informou que outras pessoas também estão conscientes disso. Abby é branca, tem idade suficiente para se aposentar e uma boa condição financeira; além disso, fumou maconha a vida toda. Nessa noite em particular, estávamos jantando fora de seu estado natal, em lugar onde a maconha a vida toda. Tínhamos chegado à cidade poucas horas antes. Então, quando ela pegou seu cachimbo para fumar, manifestei surpresa com a rapidez com que ela havia conseguido arranjar a droga. Abby me disse que havia trazido com ela no avião, um hábito que já tinha havia muitos anos. "Porra, eu ficaria aterrorizado demais para fazer isso", falei. "E não devia"", respondeu ela. "Carl, olhe para mim... Sou branca, velha e rica. Quem vai se meter comigo?" (p. 43)
Neste livro, Carl Hart assume o risco de admitir quais drogas fazem a cabeça dele, aquelas drogas que não são legalizadas no país em que ele vive, Estados Unidos. Fiquei pensando em mim mesma, nas drogas que já experimentei e nas que uso atualmente. Bebo cerveja e um pouco de vinho, que são drogas lícitas. Não tomo nenhum remédio regularmente, então não posso dizer que uso qualquer droga de modo regular. Vez ou outra, um remédio para dor de cabeça, mas muito raro (prefiro ir dormir). Nos últimos dez anos, devo ter fumado maconha umas quatro vezes.
Fumei maconha à época da faculdade, mas parei de fazer isso porque acho que... eu não lembro direito, mas eu sempre achei muito perigoso adquirir maconha, andar com ela... pensar em toda essa logística me cansava muito e eu achei que o barato que eu sentia não era tão grande assim a ponto de me fazer ter mais essa preocupação. Cheirei cola por algum tempo também, era divertido, mas passou. Novamente, pensar na compra, no transporte, no tempo em que eu precisava para fazer tudo isso me cansava. Lembro que uma vez, provei cocaína, mas não lembro de ter sentido nada (eu lembro que a droga estava meio pastosa, não sei bem. Não sei direito o que aconteceu, foi tudo muito rápido, talvez eu não tenha realmente cheirado). Eu sempre tive muito medo de me viciar, porque isso foi sempre o que foi dito sobre as drogas. Sim, acho que isso me afastou imenso das drogas. Perder o controle é algo que eu não queria/ não quero, então eu prefiro não sentir o prazer que a droga traz, prefiro buscar em outro lugar mais seguro. Considerando a pouca informação que temos, além da testagem que não é feita das drogas que estão disponíveis, eu continuo achando menos arriscado para mim resolver as coisas desse jeito. Mas não precisa ser assim, hoje eu tenho total certeza disso. Se eu tivesse acesso a drogas testadas, eu provaria, sim. Porque hoje, perder o controle, em ambientes controlados (parece contraditório, mas não é!), me agrada imenso.
Vejam vocês, eu vivo viajando de avião. Para mim, que tenho dificuldade em não ter o controle da situação, é uma situação extremamente desgastante. Eu poderia beber para passar por isso, mas acho contraproducente. Se eu pudesse usar alguma droga específica, que atuasse durante o tempo do voo e me fizesse relaxar, eu aceitaria sem pestanejar, porque eu preciso viajar quase todos os meses, no mínimo, duas vezes e isso me traz imenso estresse. Tudo isso para dizer que: usar qualquer droga, inclusive maconha, no meio da rua, com polícia, não me trará nenhum prazer. Eu sei. Mas num lugar onde eu me sinta segura, por que não?
Ao mesmo tempo, acho que, pensando sobre como lido com as drogas, não vejo como isso possa acontecer, porque creiam, um tempo fumei cigarro, mas não achei divertido e parei. Eu lembro bem que na época eu pensei "poxa, não consigo me viciar, rs". Meio tosco, mas foi assim mesmo que pensei. Ao mesmo tempo, outras drogas, nomeadamente drogas químicas, eu tinha muito medo de me viciar. Isso tudo era ignorância mesmo, porque tem química no cigarro, sim? Sim! Lendo o livro, a gente percebe que não sabemos nada, nada, mas nada sobre drogas (pior: achamos que sabemos, o que dificulta tudo ainda mais). O fato de que psicodélicos atuam mais rapidamente no alívio dos sintomas de quem sente depressão, mais que as drogas que estão disponíveis nas farmácias, faz a gente pensar em como nosso preconceito nos limita a viver melhor.
O autor comenta sua passagem pelo Brasil e tudo que viu aqui e posso dizer que ele demonstrou que sabe chegar e sair de lugares onde se fica um tempo curto e não se pode dar certezas sobre muitas coisas. Carl me ajudou ainda, a entender como algumas expressões como "redução de danos" e "cracolândia" não são as mais acertadas para falar sobre o tema das drogas.
Chamou-me atenção, ainda, o fato de o autor lembrar situações de estresse que precisamos passar em nossa vida adulta, situações estas em que muitas pessoas lançam mão do álcool, por exemplo, para lidar com elas. Eu concordo que situações de trabalho, como um evento em que irei encontrar colegas com as quais não quero conviver, me deixam muito estressada antes mesmo de acontecer. Ter de lidar com situações no trabalho com coisas que não quero fazer me cansam sobremaneira e talvez as drogas possam de fato ajudar a gente a passar por esses momentos - não é assim também aquela festa de família em que há um tio que tentou tocar em você quando você ainda era uma criança? A gente bebe, na maioria das vezes, para conseguir conversar e sorrir com todas as pessoas que ali estão, pelo simples fato de não queremos estragar o momento de muitas pessoas de uma vez só, como aquele tio desgraçado estragou a gente em alguma medida lá atrás.
O incômodo que o livro me trouxe se deve a duas escolhas que Carl faz: uma é usar os termos "criança" e "infância" para distinguir o que seria um consumo adulto de drogas. Usamos muito comumente esses termos para indicar uma oposição à adultez em nossos escritos; entendo em que Carl lugar quer chegar, mas, como estudiosa da área, acho problemático indicar que atitudes imaturas são "coisa de criança". Ao querer reforçar que ser adulto/a é ser alguém cônscio de suas atitudes, Carl usa as tais palavras como forma de encontrar um lugar seguro para as pessoas adultas, lugar esse que, efetivamente, não existe. Eu entendo a premissa, e acho que o texto do livro dialoga o tempo todo com essa dificuldade em decidir o que seria mais adequado para as pessoas no mundo atual, em que temos acesso a informações de substâncias que dão prazer e, ao mesmo tempo, podem trazer efeitos colaterais não tão agradáveis, devido ao desconhecimento de como anda sua saúde mental, por exemplo (ah, Carl ainda lembra que sem testagem da droga, algo que Carl defende no livro, fica quase impossível garantir que você sempre uma experiência gostosa com elas).
Outra coisa que me chama a atenção no livro é a ideia que o autor repete: o uso da droga é um direito à felicidade, direito esse que está definido na Constituição estadunidense; como estou no Brasil, isso não me interessa tanto e acho que o autor repete essa ideia por vezes demais para um livro que está correndo o mundo. Além disso, eu penso: usar droga não deve ser apenas parte de um cumprimento legal expresso na constituição estadunidense. Se ela preconiza, ótimo, mas não acho que o uso de drogas precise se apoiar nesse documento. Acho que esperei algo assim, "não sou um legalista, mas uso a constituição para mostrar o quanto a felicidade é cara a nós", algo assim". Novamente, eu entendo onde ele quer chegar (argumentos para convencer um maior número de pessoas a lerem o livro). Além disso, penso que posso usar drogas não apenas para ser feliz, sim? Essa é uma ideia que faz parte de um modelo moral de sociedade que talvez não seja o que eu procure. Como parte do meu direito adulto de ser, posso usar droga para ter coragem, por exemplo (eu não sei bem se estou dizendo algo que faz sentido).